PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzanianos lembram-se de Presidente Nyerere 12 anos após seu desaparecimento
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – Para o 12º aniversário do desaparecimento do pai fundador do seu país esta sexta-feira, os Tanzanianos declararam-se dececionados pela maneira como as qualidades e os valores de boa governação do Mwalimu Julius Nyerere são ignorados em detrimento do futuro do país.
Os Tanzanianos estão particularmente irritados pela generalização da corrupção e da falta aparente de liderança inspirada no país.
Nyerere morreu a 14 de outubro de 1999 e, desde então, este dia é feriado na Tanzânia.
Este ano, o aniversário do seu desaparecimento coincide com as celebrações que marcam o cinquentenário da independência da Tanzânia continental.
Um antigo professor que, durante toda a sua vida, preferiu conservar o seu título profissional de Mwalimu (professor em Kiswahili), Nyerere dirigiu o seu país durante 24 anos antes de se retirar em 1985.
Uma emenda à Constituição adotada este ano fixa um máximo de dois mandatos de cinco anos para o Presidente da República da Tanzânia.
Três Presidentes sucessivos dirigiram o país desde a partida de Nyerere, mas nenhum foi publicamente reconhecido pela sua exemplaridade na luta contra a corrupção como foi o caso do Mwalimu.
Segundo o arcebispo Yuda Thadei Rumaichi, presidente da Conferência Episcopal da Tanzânia, a liberdade, o egoísmo, a exploração dos recursos naturais do país com objetivos pessoais e a falta de inspiração da liderança política e civil na Tanzânia hoje mostram que Nyerere foi esquecido pelo seu próprio povo.
« Os interesses nacionais não estão protegidos e numerosos dirigentes são egoístas », declarou o arcebispo. “Mwalimu Nyerere já não está connosco, mas o seu legado de integridade, de disciplina e de ética na liderança estão ainda presentes na nossa memória”, acrescentou.
Mustafa Sabobo, um empresário de primeiro plano, declarou que era desmoralizante que, 12 anos após o desaparecimento de Nyerere, os inimigos da nação contra os quais ele se tinha batido com êxito, designadamente a pobreza, as doenças e a ignorância, estejam ainda mais presentes.
« Além disso, temos de fazer face a uma corrupção generalizada e ao desvio dos fundos públicos », declarou.
Além da sua liderança na Tanzânia, Nyerere é ainda lembrado como um homem de Estado africano que defendia os direitos de todos os Africanos e que contribuiu para o êxito da luta pelo um Governo da maioria nos países da África Austral.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 14out2011
Os Tanzanianos estão particularmente irritados pela generalização da corrupção e da falta aparente de liderança inspirada no país.
Nyerere morreu a 14 de outubro de 1999 e, desde então, este dia é feriado na Tanzânia.
Este ano, o aniversário do seu desaparecimento coincide com as celebrações que marcam o cinquentenário da independência da Tanzânia continental.
Um antigo professor que, durante toda a sua vida, preferiu conservar o seu título profissional de Mwalimu (professor em Kiswahili), Nyerere dirigiu o seu país durante 24 anos antes de se retirar em 1985.
Uma emenda à Constituição adotada este ano fixa um máximo de dois mandatos de cinco anos para o Presidente da República da Tanzânia.
Três Presidentes sucessivos dirigiram o país desde a partida de Nyerere, mas nenhum foi publicamente reconhecido pela sua exemplaridade na luta contra a corrupção como foi o caso do Mwalimu.
Segundo o arcebispo Yuda Thadei Rumaichi, presidente da Conferência Episcopal da Tanzânia, a liberdade, o egoísmo, a exploração dos recursos naturais do país com objetivos pessoais e a falta de inspiração da liderança política e civil na Tanzânia hoje mostram que Nyerere foi esquecido pelo seu próprio povo.
« Os interesses nacionais não estão protegidos e numerosos dirigentes são egoístas », declarou o arcebispo. “Mwalimu Nyerere já não está connosco, mas o seu legado de integridade, de disciplina e de ética na liderança estão ainda presentes na nossa memória”, acrescentou.
Mustafa Sabobo, um empresário de primeiro plano, declarou que era desmoralizante que, 12 anos após o desaparecimento de Nyerere, os inimigos da nação contra os quais ele se tinha batido com êxito, designadamente a pobreza, as doenças e a ignorância, estejam ainda mais presentes.
« Além disso, temos de fazer face a uma corrupção generalizada e ao desvio dos fundos públicos », declarou.
Além da sua liderança na Tanzânia, Nyerere é ainda lembrado como um homem de Estado africano que defendia os direitos de todos os Africanos e que contribuiu para o êxito da luta pelo um Governo da maioria nos países da África Austral.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 14out2011