PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzânia retira medicamento anti-retroviral tóxico
Dar es Salaam- Tanzânia (PANA) -- A Tanzânia começou a retirar um medicamento anti-retroviral, o Stavudine, utilizado para o tratamento do HIV, na sequência das informações sobre os seus efeitos secundários nos pacientes, anunciou quarta-feira o Ministério da Saúde e Acção Social.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha recomendado a retirada deste medicamento para o substituir por outros mais seguros, receia-se que os produtos de substituição como o Tenofovir, um medicamento de segunda linha no tratamento do VIH, sejam mais caros.
Os efeitos secundários mais graves do Stavudine assinalados na Tanzânia são uma toxicidade irreversível e uma repartição irregular da gordura no corpo (lipodistrofia) do paciente.
As estatísticas disponíveis mostram, no entanto, que mais de 70 por cento dos pacientes utilizam este medicamento com outros mais caros como o Zidovudiene e o Tenofovir.
O ministro da Saúde e Acção Social, David Mwakyusa, declarou que a retirada do Stavudine será feita progressivamente, mas não pôde confirmar a data limite da sua circulação ou o produto que o substituirá.
Cerca de dois milhões de pessoas na Tanzânia estão infectadas pelo HIV e um quarto delas precisa de anti-retrovirais, segundo o Programa Nacional de Luta contra a Sida (NACP).
O chefe da Divisão de Informação, Educação e Comunicação do NACP, Bennet Fimbo, indicou que apenas 250 mil pessoas portadoras do HIV/Sida estão em tratamento com anti-retrovirais.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha recomendado a retirada deste medicamento para o substituir por outros mais seguros, receia-se que os produtos de substituição como o Tenofovir, um medicamento de segunda linha no tratamento do VIH, sejam mais caros.
Os efeitos secundários mais graves do Stavudine assinalados na Tanzânia são uma toxicidade irreversível e uma repartição irregular da gordura no corpo (lipodistrofia) do paciente.
As estatísticas disponíveis mostram, no entanto, que mais de 70 por cento dos pacientes utilizam este medicamento com outros mais caros como o Zidovudiene e o Tenofovir.
O ministro da Saúde e Acção Social, David Mwakyusa, declarou que a retirada do Stavudine será feita progressivamente, mas não pôde confirmar a data limite da sua circulação ou o produto que o substituirá.
Cerca de dois milhões de pessoas na Tanzânia estão infectadas pelo HIV e um quarto delas precisa de anti-retrovirais, segundo o Programa Nacional de Luta contra a Sida (NACP).
O chefe da Divisão de Informação, Educação e Comunicação do NACP, Bennet Fimbo, indicou que apenas 250 mil pessoas portadoras do HIV/Sida estão em tratamento com anti-retrovirais.