PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzânia oferece nacionalidade a refugiados burundeses
Dar es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- O Governo tanzaniano concedeu a nacionalidade a 162 mil antigos refugiados originários do Burundi, afirmando assim o seu compromisso a integrá-los na sociedade local.
Entregando a estes novos cidadãos os seus certificados de naturalização na aldeia de Katumba, no sudoeste da Tanzânia, o ministro dos Assuntos Internos, Lawrence Masha, disse que a cerimónia marcava o fim dum processo iniciado em 2008 para oficializar o seu estatuto legal enquanto membros da comunidade tanzaniana.
A maioria destes naturalizados fugiram o conflito no Burundi em 1972 e os outros são os seus filhos nascidos nos campos de refugiados na Tanzânia.
Listas similares foram publicadas em outros campos em Mishamo e Ulyankulu, no oeste da Tanzânia, por responsáveis do serviço de imigração.
O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, que assistiu à cerimónia, felicitou o Governo tanzaniano pela sua "generosidade e decisão corajosa", de encontrar uma solução duradoura ao problema dos refugiados.
É a primeira vez que um Estado naturaliza de uma só vez um grupo tão significativo de refugiados sob protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"É um momento histórico e a melhor solução possível ao problema que estas pessoas encontram.
Estamos muito contentes", declarou Guterres, exprimindo assim "a sua profunda gratidão e os seus agradecimentos" ao povo e aos dirigentes da Tanzânia.
Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, 53 mil e 600 refugiados entre os de 1972 escolheram regressar ao seu país de origem em 2008 e 2009 com a ajuda do ACNUR.
Entregando a estes novos cidadãos os seus certificados de naturalização na aldeia de Katumba, no sudoeste da Tanzânia, o ministro dos Assuntos Internos, Lawrence Masha, disse que a cerimónia marcava o fim dum processo iniciado em 2008 para oficializar o seu estatuto legal enquanto membros da comunidade tanzaniana.
A maioria destes naturalizados fugiram o conflito no Burundi em 1972 e os outros são os seus filhos nascidos nos campos de refugiados na Tanzânia.
Listas similares foram publicadas em outros campos em Mishamo e Ulyankulu, no oeste da Tanzânia, por responsáveis do serviço de imigração.
O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, que assistiu à cerimónia, felicitou o Governo tanzaniano pela sua "generosidade e decisão corajosa", de encontrar uma solução duradoura ao problema dos refugiados.
É a primeira vez que um Estado naturaliza de uma só vez um grupo tão significativo de refugiados sob protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"É um momento histórico e a melhor solução possível ao problema que estas pessoas encontram.
Estamos muito contentes", declarou Guterres, exprimindo assim "a sua profunda gratidão e os seus agradecimentos" ao povo e aos dirigentes da Tanzânia.
Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, 53 mil e 600 refugiados entre os de 1972 escolheram regressar ao seu país de origem em 2008 e 2009 com a ajuda do ACNUR.