PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzânia em estado de alerta após duplo atentado de Kampala
Dar-es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- Os Serviços de Segurança tanzanianos estão em estado de alerta após o duplo atentado que fez 74 mortos em Kampala, a capital ugandesa, a fim de desencorajar este tipo de ataque neste país, segundo fontes oficiais.
Altos responsáveis do Ministério do Interior reuniram-se à porta fechada, desde segunda-feira, para tomar medidas preventivas.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Seif Ali Idd, confirmou que nenhum Tanzaniano figurava entre as vítimas destes atentados reivindicados pelo grupo islamita ligado à nebulosa rede terrorista internacional da Al-Qaeda, Al-Shabab.
Por outro lado, a Amnistia Internacional (AI) condenou os atentados que afetaram domingo à noite a capital ugandesa.
As bombas explodiram num restaurante etíope e num clube de râguebi, matando 74 pessoas e ferindo dezenas de adeptos reunidos para seguir a retransmissão pela televisão da final do Mundial de 2010.
"Estas perdas trágicas de vidas humanas são totalmente indesculpáveis e nós condenamo-las sem reservas", declarou a diretora adjunta da AI para África, Michelle Kagari.
Soldados ugandeses formam uma parte da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), uma força de manutenção da paz que apoia o Governo Federal de Transição Somalí (TFG) na sua luta contra o Al-Shabab e os outros grupos rebeldes neste país do Corno de África.
"Agora é imperioso que a Polícia ugandesa realize investigações sobre estes ataques em conformidade com as normas internacionais para fazer com que os seus autores sejam julgados", declarou Kagari.
Num comunicado transmitido à PANA na capital tanzaniana, o ministro irlandês dos Negócios Estrangeiros, Michael Martin, condenou igualmente os atentados de Kampala.
"Estou escandalizado e entristecido por estas horríveis perdas de vidas humanas na sequência dos atentados da noite passada em Kampala que causaram a morte de mais de 70 pessoas.
O Uganda é um beneficiário do programa de ajuda irlandesa a África e acabo de regressar duma visita a este país".
"Eu sei que a atmosfera em Kampala teria sido alegre domingo, com as celebrações do fim do primeiro Mundial organizado em África.
A paz destas celebrações foi cruelmente interrompida por estes ataques terroristas hediondos que eu condeno firmemente", disse o chefe da diplomacia irlandesa.
Um cidadão irlandês figuraria entre as vítimas, segundo o comunicado, que acrescenta que disposições foram tomadas para uma identificação formal do seu corpo.
Altos responsáveis do Ministério do Interior reuniram-se à porta fechada, desde segunda-feira, para tomar medidas preventivas.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Seif Ali Idd, confirmou que nenhum Tanzaniano figurava entre as vítimas destes atentados reivindicados pelo grupo islamita ligado à nebulosa rede terrorista internacional da Al-Qaeda, Al-Shabab.
Por outro lado, a Amnistia Internacional (AI) condenou os atentados que afetaram domingo à noite a capital ugandesa.
As bombas explodiram num restaurante etíope e num clube de râguebi, matando 74 pessoas e ferindo dezenas de adeptos reunidos para seguir a retransmissão pela televisão da final do Mundial de 2010.
"Estas perdas trágicas de vidas humanas são totalmente indesculpáveis e nós condenamo-las sem reservas", declarou a diretora adjunta da AI para África, Michelle Kagari.
Soldados ugandeses formam uma parte da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), uma força de manutenção da paz que apoia o Governo Federal de Transição Somalí (TFG) na sua luta contra o Al-Shabab e os outros grupos rebeldes neste país do Corno de África.
"Agora é imperioso que a Polícia ugandesa realize investigações sobre estes ataques em conformidade com as normas internacionais para fazer com que os seus autores sejam julgados", declarou Kagari.
Num comunicado transmitido à PANA na capital tanzaniana, o ministro irlandês dos Negócios Estrangeiros, Michael Martin, condenou igualmente os atentados de Kampala.
"Estou escandalizado e entristecido por estas horríveis perdas de vidas humanas na sequência dos atentados da noite passada em Kampala que causaram a morte de mais de 70 pessoas.
O Uganda é um beneficiário do programa de ajuda irlandesa a África e acabo de regressar duma visita a este país".
"Eu sei que a atmosfera em Kampala teria sido alegre domingo, com as celebrações do fim do primeiro Mundial organizado em África.
A paz destas celebrações foi cruelmente interrompida por estes ataques terroristas hediondos que eu condeno firmemente", disse o chefe da diplomacia irlandesa.
Um cidadão irlandês figuraria entre as vítimas, segundo o comunicado, que acrescenta que disposições foram tomadas para uma identificação formal do seu corpo.