PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzânia e Zâmbia acusadas de laxismo na protecção de
elefantes Nairobi- Quénia (PANA) -- Um novo relatório incriminador da Organização Não Governamental (ONG) Animal Rights Africa (ARA) acusa a Tanzânia e a Zâmbia de demonstrar laxismo na protecção dos elefantes, comprometendo a sobreviência desta espécie animal no continente.
A Tanzânia e a Zâmbia vão pedir a autorização de dispor dos seus stocks de marfim durante a 15ª Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES) que se realizará em Março próximo em Doha, no Qatar.
Este relatório, divulgado terça-feira pela ARA, um lobby internacional para a defesa dos animais, indica que a caça furtiva dos elefantes pratica-se com frequência na maior reserva animal da Tanzânia, Selous, fronteiriça do sul de Moçambique.
"Actualmente, a Tanzânia está no centro do massacre internacional para o marfim", indica o relatório que evoca a possiblidade dum debate acalorado antes e durante a conferência de Doha de 13 a 25 de Março próximo.
A Tanzânia e a Zâmbia prepararam propostas para a passagem das suas populações de elefantes do Anexo I para o Anexo II da lista das espécies ameaçadas de desparecimento, no quadro da qual um comércio limitado de algumas espécies é autorizado no quadro dos regulamentos da CITES.
O Anexo I é um catálogo das espécies designadas como ameaçadas de extinção, cujo comércio está proibido, ao passo que no Anexo II, um comércio limitado é autorizado em circunstâncias particulares.
Estas duas áreas de repartição dos elefentes vão ser autorizadas a trocar entre si aproximadamente 120 toneladas de marfim por ano (comparado a 113 toneladas actualmente), além de se dedicar ao comércio de diversas espécies de animais vivos.
O relatíorio sublinha que o "nível actual da caça furtiva para o tráfico do marfim já é devastador e está a aniquilar as populações de elefantes em África.
A ARA receia que, se as novas propostas da Tanzânia e da Zâmbia forem aceites, venha agravar o massacre dos paquidermes.
"As vendas de marfim vão encorajar a caça furtiva e qualquer autorização dum comércio, mesmo com vendas intermitentes, vai contribuir para dissimular o tráfico e a má governação tanto nos países compradores como nos vendedores", alerta o relatório.
Os países que apoiam a Tanzânia e a Zâmbia são os do bloco comercial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dos quais a Namíbia e a África do Sul que já apoiam as propostas de vender o marfim ao Japão e à China.
Seis países africanos, designadamente o "Gana, o Quénia, a Libéria, o Mali, a Serra Leoa e a República do Congo", propuseram um novo acordo a fim de que não haja propostas de comércio de marfim durante 20 anos de nenhum país africano.
A Tanzânia e a Zâmbia vão pedir a autorização de dispor dos seus stocks de marfim durante a 15ª Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES) que se realizará em Março próximo em Doha, no Qatar.
Este relatório, divulgado terça-feira pela ARA, um lobby internacional para a defesa dos animais, indica que a caça furtiva dos elefantes pratica-se com frequência na maior reserva animal da Tanzânia, Selous, fronteiriça do sul de Moçambique.
"Actualmente, a Tanzânia está no centro do massacre internacional para o marfim", indica o relatório que evoca a possiblidade dum debate acalorado antes e durante a conferência de Doha de 13 a 25 de Março próximo.
A Tanzânia e a Zâmbia prepararam propostas para a passagem das suas populações de elefantes do Anexo I para o Anexo II da lista das espécies ameaçadas de desparecimento, no quadro da qual um comércio limitado de algumas espécies é autorizado no quadro dos regulamentos da CITES.
O Anexo I é um catálogo das espécies designadas como ameaçadas de extinção, cujo comércio está proibido, ao passo que no Anexo II, um comércio limitado é autorizado em circunstâncias particulares.
Estas duas áreas de repartição dos elefentes vão ser autorizadas a trocar entre si aproximadamente 120 toneladas de marfim por ano (comparado a 113 toneladas actualmente), além de se dedicar ao comércio de diversas espécies de animais vivos.
O relatíorio sublinha que o "nível actual da caça furtiva para o tráfico do marfim já é devastador e está a aniquilar as populações de elefantes em África.
A ARA receia que, se as novas propostas da Tanzânia e da Zâmbia forem aceites, venha agravar o massacre dos paquidermes.
"As vendas de marfim vão encorajar a caça furtiva e qualquer autorização dum comércio, mesmo com vendas intermitentes, vai contribuir para dissimular o tráfico e a má governação tanto nos países compradores como nos vendedores", alerta o relatório.
Os países que apoiam a Tanzânia e a Zâmbia são os do bloco comercial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dos quais a Namíbia e a África do Sul que já apoiam as propostas de vender o marfim ao Japão e à China.
Seis países africanos, designadamente o "Gana, o Quénia, a Libéria, o Mali, a Serra Leoa e a República do Congo", propuseram um novo acordo a fim de que não haja propostas de comércio de marfim durante 20 anos de nenhum país africano.