PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tanzânia contrata mais de 28 mil docentes
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – O Governo tanzaniano vai contratar, a partir deste mês, 28 mil 746 professores finalistas das universidades e institutos locais para colmatar o défice de docentes nas escolas primárias e secundárias, anunciou o Presidente Jakaya Kikwete.
Pelo menos 14 mil 600 docentes serão transferidos para os estabelecimentos do ensino primário, 14 mil 60 para as escolas secundárias e 80 outros vão juntar-se ao pessoal de diversas escolas normais do país.
Kikwete declarou, durante uma mobilização em Igunda, na província ocidental de Tabora, que, para além da insuficiência de professores, o sistema educativo primário está confrontado com a falta de laboratórios para as disciplinas científicas, de manuais e de residências para os docentes.
O serviço de informação da Presidência tanzaniana anunciou quarta-feira que faltam ainda no país 57 mil 177 docentes.
No seu último Relatório sobre o Controlo Mundial da Educação Para Todos (EPT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) revelou que um quinto dos jovens tanzanianos (cerca de dois milhões de pessoas dos 15 aos 24 anos de idade) não terminaram o seu ciclo primário e não têm competências para encontrar um emprego decente.
Por outro lado, perto de sete em 10 jovens tanzanianos dos 15 aos 19 anos de idade não têm o nível de ensino secundário, o mínimo para adquirir as bases necessárias para encontrar um emprego capaz de ajudar-lhes a satisfazer as suas necessidades.
O público tanzaniano está a queixar-se de que os alunos concluem os sete anos de escola primária sem as bases necessárias para aceder ao nível secundário.
Na sua maioria, sobretudo na zona rural, eles ontinuam analfabetos ou são meio-analfabetos no termo de sete anos de escolarização.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 09jan2013
Pelo menos 14 mil 600 docentes serão transferidos para os estabelecimentos do ensino primário, 14 mil 60 para as escolas secundárias e 80 outros vão juntar-se ao pessoal de diversas escolas normais do país.
Kikwete declarou, durante uma mobilização em Igunda, na província ocidental de Tabora, que, para além da insuficiência de professores, o sistema educativo primário está confrontado com a falta de laboratórios para as disciplinas científicas, de manuais e de residências para os docentes.
O serviço de informação da Presidência tanzaniana anunciou quarta-feira que faltam ainda no país 57 mil 177 docentes.
No seu último Relatório sobre o Controlo Mundial da Educação Para Todos (EPT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) revelou que um quinto dos jovens tanzanianos (cerca de dois milhões de pessoas dos 15 aos 24 anos de idade) não terminaram o seu ciclo primário e não têm competências para encontrar um emprego decente.
Por outro lado, perto de sete em 10 jovens tanzanianos dos 15 aos 19 anos de idade não têm o nível de ensino secundário, o mínimo para adquirir as bases necessárias para encontrar um emprego capaz de ajudar-lhes a satisfazer as suas necessidades.
O público tanzaniano está a queixar-se de que os alunos concluem os sete anos de escola primária sem as bases necessárias para aceder ao nível secundário.
Na sua maioria, sobretudo na zona rural, eles ontinuam analfabetos ou são meio-analfabetos no termo de sete anos de escolarização.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 09jan2013
