PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
TPI saúda transferência de rebelde do LRA para fim de terror nos Grandes Lagos
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - A Procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, considera que a transferência para Haia (Países Baixos) do comandante Dominic Ongwen, do Exército de Resistência do Senhor (LRA, sigla em inglês), aproxima um pouco mais a sua jurisdição do objetivo de "fazer cessar o reino de terror imposto pela LRA na região dos Grandes Lagos".
Numa declaração transmitida quarta-feira à PANA, Bensouda, de nacionalidade gambiana, saúda a rendição e a transferência do comandante Ongwen, a 17 de janeiro último, agradecendo a todos os que contribuíram para a "concretização deste progresso notável".
Bensouda disse que a entrega ao TPI do comandante Ongwen envia a mensagem firme e sem equívoco que "pouco importa o tempo que for necessário para alcançar, o gabinete da Procuradora não vai aceitar derrota enquanto os autores dos crimes mais graves relativos à comunidade internacional não prestarem contas à justiça sobre os crimes ignóbeis que cometeram".
Ela exorta todos os membros da LRA que estão ainda neste grupo rebelde a renunciar à violência, a parar de cometer crimes e a demonstrar tanta coragem como os que já ultrapassaram esta fase.
"Apelo igualmente a todos os Estados a mobilizar-se e a concentrar os seus esforços para a detenção de Joseph Kony (líder da LRA), bem como todas as outras pessoas procuradas pelo TPI", concluiu.
O comandante Ongwen figura entre os senhores de guera da LRA suspeitos de crimes que dependem da competência do TPI.
O TPI emitiu um mandado de captura contra três chefes de crimes contra a humanidade e quatro acusações de crimes de guerra cometidos em 2004.
Há mais de um quarto de século, a LRA, liderada por Joseph Kony e pelo seu alto comando, ao qual partencia o comandante Ongwen, teria morto no norte do Uganda e nos países vizinhos dezenas de milhares de pessoas e estaria na origem da deslocação de milhões de outras.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 21janeiro2015
Numa declaração transmitida quarta-feira à PANA, Bensouda, de nacionalidade gambiana, saúda a rendição e a transferência do comandante Ongwen, a 17 de janeiro último, agradecendo a todos os que contribuíram para a "concretização deste progresso notável".
Bensouda disse que a entrega ao TPI do comandante Ongwen envia a mensagem firme e sem equívoco que "pouco importa o tempo que for necessário para alcançar, o gabinete da Procuradora não vai aceitar derrota enquanto os autores dos crimes mais graves relativos à comunidade internacional não prestarem contas à justiça sobre os crimes ignóbeis que cometeram".
Ela exorta todos os membros da LRA que estão ainda neste grupo rebelde a renunciar à violência, a parar de cometer crimes e a demonstrar tanta coragem como os que já ultrapassaram esta fase.
"Apelo igualmente a todos os Estados a mobilizar-se e a concentrar os seus esforços para a detenção de Joseph Kony (líder da LRA), bem como todas as outras pessoas procuradas pelo TPI", concluiu.
O comandante Ongwen figura entre os senhores de guera da LRA suspeitos de crimes que dependem da competência do TPI.
O TPI emitiu um mandado de captura contra três chefes de crimes contra a humanidade e quatro acusações de crimes de guerra cometidos em 2004.
Há mais de um quarto de século, a LRA, liderada por Joseph Kony e pelo seu alto comando, ao qual partencia o comandante Ongwen, teria morto no norte do Uganda e nos países vizinhos dezenas de milhares de pessoas e estaria na origem da deslocação de milhões de outras.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 21janeiro2015