PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
TPI garante julgamento de outros Ivoirienses por crimes
Nairobi, Quénia (PANA) – O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, assegurou que outros Ivoirienses, além do ex-Presidente Laurent Gbagbo, deverão responder diante da justiça pelos crimes cometidos durante a longa crise política no país.
« Justiça será feira para as vítimas ivoirienses de crimes massivos : Gbabgo é o primeiro a responder e outros virão », declarou o procurador do TPI quarta-feira num comunicado, manifestamente em reação aos apelos de organizações de defesa dos direitos humanos segundo as quais as duas partes no conflito devem ser objeto de inquéritos, após a detenção e a tranferência do antigo Presidente ivoiriense ao tribunal sediado em Haia, nos Países Baixos.
« Que seja claro : as investigações continuam. Recolhemos provas de maneira imparcial e independente e vamos julgar outros casos, qualquer que seja a sua obediência política”, indicou.
Relativamente à detenção de Gbagbo por quatro acusações de crimes contra a humanidade, Moreno Ocampo disse que os dirigentes devem comprender que a violência já não é uma opção para aceder ao poder, acrescentando que « o tempo da impunidade por estes crimes está ultrapassado ».
Segundo o procurador, Gbagbo deve responder pela sua responsabilidade pessoal nos ataques contra civis cometidos por forças em seu nome, mas notou que este último é susposto inocente até que a sua culpabilidade seja provada e vai gozar de todos os seus direitos e da ocasião de se defender.
O procurador afirmou que o TPI dispunha de provas que mostram que a violência na Côte d´Ivoire, que fez pelo menos três mil mortos, não é obra do acaso.
« Os ataques sistemáticos e múltiplos contra os civis considerados como apoiantes do outro candidato são o resultado duma política deliberada », disse.
A detenção a 11 de abril de Gbagbo pôs termo à crise desencadeada pela sua rejeição de respeitar o resultado da segunda volta das presidenciais, que o seu opositor, Alassane Ouattara, venceu em novembro de 2010.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/TON 1dez2011
« Justiça será feira para as vítimas ivoirienses de crimes massivos : Gbabgo é o primeiro a responder e outros virão », declarou o procurador do TPI quarta-feira num comunicado, manifestamente em reação aos apelos de organizações de defesa dos direitos humanos segundo as quais as duas partes no conflito devem ser objeto de inquéritos, após a detenção e a tranferência do antigo Presidente ivoiriense ao tribunal sediado em Haia, nos Países Baixos.
« Que seja claro : as investigações continuam. Recolhemos provas de maneira imparcial e independente e vamos julgar outros casos, qualquer que seja a sua obediência política”, indicou.
Relativamente à detenção de Gbagbo por quatro acusações de crimes contra a humanidade, Moreno Ocampo disse que os dirigentes devem comprender que a violência já não é uma opção para aceder ao poder, acrescentando que « o tempo da impunidade por estes crimes está ultrapassado ».
Segundo o procurador, Gbagbo deve responder pela sua responsabilidade pessoal nos ataques contra civis cometidos por forças em seu nome, mas notou que este último é susposto inocente até que a sua culpabilidade seja provada e vai gozar de todos os seus direitos e da ocasião de se defender.
O procurador afirmou que o TPI dispunha de provas que mostram que a violência na Côte d´Ivoire, que fez pelo menos três mil mortos, não é obra do acaso.
« Os ataques sistemáticos e múltiplos contra os civis considerados como apoiantes do outro candidato são o resultado duma política deliberada », disse.
A detenção a 11 de abril de Gbagbo pôs termo à crise desencadeada pela sua rejeição de respeitar o resultado da segunda volta das presidenciais, que o seu opositor, Alassane Ouattara, venceu em novembro de 2010.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/TON 1dez2011
