PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
TAAG condiciona continuidade de voos para Cabo Verde a apoios dos Governos
Praia, Cabo Verde (PANA) – A companhia aérea angolana (TAAG) condiciona a continuidade das ligações entre Luanda e a capital cabo-verdiana, Praia, a eventuais apoios ou subsídios que vier a receber dos Governos de Angola e de Cabo Verde para a manutenção desta linha que não tem sido rentável, apurou a PANA, segunda-feira, de fonte bem informada.
A notícia divulgada pelo jornal angolano Valor Económico, retomada pela edição online do jornal cabo-verdiano “Expresso das Ilhas”, tem por base as declarações feitas por Peter Hill, Britânico que, ao serviço da Emirates, assume a gestão da TAAG.
Ele apontou o caso de Cabo Verde como sendo uma das rotas menos rentáveis operadas pela transportadora aérea angolana.
Entre outras condições para a continuidade da referida ligação, o gestor da TAAG diz que a companhia quer ficar isenta de taxas no aeroporto da Praia ou, em alternativa, que os Governos de Angola e Cabo Verde subsidiem os combustíveis para continuar a fazer o voo entre as capitais dos dois países.
Para Peter Hill, que gere a TAAG no âmbito de um acordo assinado no Dubai, em 2014, entre o Governo angolano e a Emirates, o voo para Cabo Verde corresponde a uma da rotas que não têm sido rentáveis quanto a companhia angolana gostaria que fossem.
“É uma rota muito cara, pois custa-nos 2,5 milhões de dólares por ano, para transportar apenas, em média, 20 pessoas por voo", indica Hill na entrevista que concedeu ao jornal angolano.
"O 737 faz ida-e-volta sem a carga toda. Falando claramente, não podemos dar-nos a esse luxo. Então, Cabo Verde vai sair da programação", reforçou.
No entanto, a decisão pode não ser final, desde que, segundo ele, haja subsídios ou uma manifestação de interesse por parte do Governo angolano em manter a rota.
"A ligação entre Luanda e Praia pode manter-se. Claro, que se o Governo nos disser: 'queremos que mantenha o voo e estamos preparados para subsidiá-lo', nós aceitaremos", explicou.
Também Cabo Verde pode ter uma palavra a dizer para reverter esta decisão da TAAG. "Se o Governo de Cabo Verde disser: “vamos dar-vos concessões, reduzir as taxas de aterragem, o custo do combustível, etc, etc, se chegarmos a algum tipo de assistência, vamos continuar a rota como um serviço público. Mas, até lá, as pessoas que me desculpem, a empresa tem de ganhar dinheiro", apontou Peter Hill.
-0- PANA CS/IZ 01nov2016
A notícia divulgada pelo jornal angolano Valor Económico, retomada pela edição online do jornal cabo-verdiano “Expresso das Ilhas”, tem por base as declarações feitas por Peter Hill, Britânico que, ao serviço da Emirates, assume a gestão da TAAG.
Ele apontou o caso de Cabo Verde como sendo uma das rotas menos rentáveis operadas pela transportadora aérea angolana.
Entre outras condições para a continuidade da referida ligação, o gestor da TAAG diz que a companhia quer ficar isenta de taxas no aeroporto da Praia ou, em alternativa, que os Governos de Angola e Cabo Verde subsidiem os combustíveis para continuar a fazer o voo entre as capitais dos dois países.
Para Peter Hill, que gere a TAAG no âmbito de um acordo assinado no Dubai, em 2014, entre o Governo angolano e a Emirates, o voo para Cabo Verde corresponde a uma da rotas que não têm sido rentáveis quanto a companhia angolana gostaria que fossem.
“É uma rota muito cara, pois custa-nos 2,5 milhões de dólares por ano, para transportar apenas, em média, 20 pessoas por voo", indica Hill na entrevista que concedeu ao jornal angolano.
"O 737 faz ida-e-volta sem a carga toda. Falando claramente, não podemos dar-nos a esse luxo. Então, Cabo Verde vai sair da programação", reforçou.
No entanto, a decisão pode não ser final, desde que, segundo ele, haja subsídios ou uma manifestação de interesse por parte do Governo angolano em manter a rota.
"A ligação entre Luanda e Praia pode manter-se. Claro, que se o Governo nos disser: 'queremos que mantenha o voo e estamos preparados para subsidiá-lo', nós aceitaremos", explicou.
Também Cabo Verde pode ter uma palavra a dizer para reverter esta decisão da TAAG. "Se o Governo de Cabo Verde disser: “vamos dar-vos concessões, reduzir as taxas de aterragem, o custo do combustível, etc, etc, se chegarmos a algum tipo de assistência, vamos continuar a rota como um serviço público. Mas, até lá, as pessoas que me desculpem, a empresa tem de ganhar dinheiro", apontou Peter Hill.
-0- PANA CS/IZ 01nov2016