PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Suspenso Fórum sobre Reconciliação Nacional na RCA
Brazzaville, Congo (PANA) - As negociações de Brazzaville destinadas a encontrar uma solução à crise na República Centroafricana (RCA) foram suspensas terça-feira, anunciou um antigo ministro centroafricano, Jean Willybiro Sako, acusando a ex-coligação Séléka de estar na origem desta situação.
"Os representantes da ex-rebelião Séléka não estão presentes na retomada dos trabalhos do Fórum para a Reconciliação Nacional e Diálogo Político que arrancou nas vésperas na capital congolesa", declarou.
"Desde esta manhã esperamos a ex-coligação Séléka que é a primeira responsável desta crise e não podemos avançar nas negociações sem a sua presença", sublinhou Willybiro Sako, acrescentando que "quando se fala de cessação das hostilidades são eles que são no terreno com os anti-Balaka".
Na ausência da ex-coligação Séléka, os dois principais ateliers de negociações, o da cessação das hostilidades e o do desarmamento dos grupos armados, foram suspensos sessão desde a abertura.
Apenas a terceira comissão sobre a continuação do processo político retomou os seus trabalhos à porta fechada.
A mediação internacional da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) liderada pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso, pediu para manter a sua sessão com vista a fazer o balanço.
Segundo Willybiro Sako, a delegação da Séléka recebeu um projeto do acordo final da conferência que deve ser assinado quarta-feira.
Os delegados da Séléka que não deixaram o seu hotel estariam ainda a estudá-lo sem dar precisões sobre o contéudo do projeto.
O objetivo do Fórum sobre a Reconciliação Nacional na República Centroafricana é desembocar quarta-feira num engajamento das partes abrangidas para a cessação de qualquer violência e a assinatura dum acordo de cessação das hostilidades e de desarmamento dos grupos armados, premissas para um novo processo político.
Desde 2013, a República Centroafricana vive uma crise de segurança e humanitária.
-0- PANA MB/IS/IBA/MAR/TON 22julho2012
"Os representantes da ex-rebelião Séléka não estão presentes na retomada dos trabalhos do Fórum para a Reconciliação Nacional e Diálogo Político que arrancou nas vésperas na capital congolesa", declarou.
"Desde esta manhã esperamos a ex-coligação Séléka que é a primeira responsável desta crise e não podemos avançar nas negociações sem a sua presença", sublinhou Willybiro Sako, acrescentando que "quando se fala de cessação das hostilidades são eles que são no terreno com os anti-Balaka".
Na ausência da ex-coligação Séléka, os dois principais ateliers de negociações, o da cessação das hostilidades e o do desarmamento dos grupos armados, foram suspensos sessão desde a abertura.
Apenas a terceira comissão sobre a continuação do processo político retomou os seus trabalhos à porta fechada.
A mediação internacional da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) liderada pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso, pediu para manter a sua sessão com vista a fazer o balanço.
Segundo Willybiro Sako, a delegação da Séléka recebeu um projeto do acordo final da conferência que deve ser assinado quarta-feira.
Os delegados da Séléka que não deixaram o seu hotel estariam ainda a estudá-lo sem dar precisões sobre o contéudo do projeto.
O objetivo do Fórum sobre a Reconciliação Nacional na República Centroafricana é desembocar quarta-feira num engajamento das partes abrangidas para a cessação de qualquer violência e a assinatura dum acordo de cessação das hostilidades e de desarmamento dos grupos armados, premissas para um novo processo político.
Desde 2013, a República Centroafricana vive uma crise de segurança e humanitária.
-0- PANA MB/IS/IBA/MAR/TON 22julho2012