PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Suspensa liberdade provisória de ativista de direitos humanos detido no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O Tribunal Superior de Bujumbura, na capital burundesa, decidiu segunda-feira manter na prisão o presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Prisioneiros (APRODH) do Burundi, Pierre Claver Mbonimpa, detido desde junho passado em Mpimba, a prisão central de Bujumbura, acusado de "atentado à segurança interna e externa do Estado".
A decisão foi anunciada numa altura em que o decano dos defensores dos direitos humanos no Burundi entrou na sua terceira semana de hospitalização após a deterioração de seu estado de saúde na prisão.
Mbonimpa sofre de diabete crónica aguda, de acordo com os advogados de defesa que se fundam na doença e na sua idade avançada (mais de 66 anos) para solicitar a libertação do seu cliente para que ele possa comparecer em juízo como arguido livre.
O presidente da APRODH deve responder por alegações de uma suposta presença de jovens militantes do partido no poder no Burundi para treinos paramilitares para fins que continuam desconhecidos.
O Tribunal Superior de Bujumbura indicou que ter encomendado o seu próprio relatório da perícia médica antes de se pronunciar sobre o pedido dos advogados de Mbonimpa no que diz respeito à sua comparência como arguido não detido.
Os Governos do Burundi e do Congo sempre negaram a presença de jovens paramilitares do Burundi em território da vizinha República Democrática do Congo, por qualquer motivo que seja.
A Rádio França internacional, nos últimos dias, reacendeu o debate, dizendo que pesquisas no terreno mostraram a presença de paramilitares burundeses em solo congolês antes de mais um desmentido do Governo do Burundi.
-0- PANA FB/IS/DIM/IZ 15set2014
A decisão foi anunciada numa altura em que o decano dos defensores dos direitos humanos no Burundi entrou na sua terceira semana de hospitalização após a deterioração de seu estado de saúde na prisão.
Mbonimpa sofre de diabete crónica aguda, de acordo com os advogados de defesa que se fundam na doença e na sua idade avançada (mais de 66 anos) para solicitar a libertação do seu cliente para que ele possa comparecer em juízo como arguido livre.
O presidente da APRODH deve responder por alegações de uma suposta presença de jovens militantes do partido no poder no Burundi para treinos paramilitares para fins que continuam desconhecidos.
O Tribunal Superior de Bujumbura indicou que ter encomendado o seu próprio relatório da perícia médica antes de se pronunciar sobre o pedido dos advogados de Mbonimpa no que diz respeito à sua comparência como arguido não detido.
Os Governos do Burundi e do Congo sempre negaram a presença de jovens paramilitares do Burundi em território da vizinha República Democrática do Congo, por qualquer motivo que seja.
A Rádio França internacional, nos últimos dias, reacendeu o debate, dizendo que pesquisas no terreno mostraram a presença de paramilitares burundeses em solo congolês antes de mais um desmentido do Governo do Burundi.
-0- PANA FB/IS/DIM/IZ 15set2014