PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Surto de paludismo preocupante assinalado na capital cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um surto de paludismo preocupa autoridades sanitárias de Cabo Verde afetando presentemente a cidade capital do país, Praia, onde já foi registado, desde o início do ano, um total de 116 casos autóctones, apurou a PANA de fonte segura.
Trata-se de dados recordes para uma cidade onde, nos últimos 10 anos, os casos locais da doença não têm ultrapassado os 30, de acordo com uma fonte do Ministério da Saúde e Segurança Social.
A fonte alertou que, este ano, os casos de paludismo começaram a ser registados antes da época de chuvas na ilha de Santiago e, em particular, no concelho da Praia, o principal centro populacional do arquipélago cabo-verdiano.
Conforme o diretor do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, a capital cabo-verdiana vem registando, desde meados de julho último, um "aumento muito preocupante" de casos, com uma média de oito por dia.
No entanto, ele indicou que, até à data presente, se regista apenas "casos simples" e que não há registo de mortes.
Trata-se, segundo o clínico, de uma situação nunca antes registada na cidade da Praia, onde o número máximo foi de 95 casos em todo ano de 2001, a que se seguiram 48 durante o ano de 2006.
Segundo dados do Ministério da Saúde sobre a evolução anual do paludismo, entre importados e autóctones, o máximo de casos autóctones que todo o país já registou foi 140 em 1999.
Entretanto, com a chegada das chuvas, o Ministério da Saúde e Segurança Social fez um apelo á população e, sobretudo, a entidades, para maior responsabilidade e compromisso efetivo no setor do ambiente e saneamento a fim de se evitar o aumento contínuo de novos casos nos próximos meses.
Este surto surge depois de, em janeiro deste ano, Cabo Verde ter sido distinguido pela Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) com o Prémio Excelência 2017, em reconhecimento dos resultados alcançados no combate à doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o país reduziu a sua taxa de incidência e de mortalidade associada ao paludismo em mais de 40 porcento no período decorrente.
A OMS prevê também que Cabo Verde tem capacidade para eliminar a transmissão regional até 2020.
-0- PANA CS/DD 31agosto2017
Trata-se de dados recordes para uma cidade onde, nos últimos 10 anos, os casos locais da doença não têm ultrapassado os 30, de acordo com uma fonte do Ministério da Saúde e Segurança Social.
A fonte alertou que, este ano, os casos de paludismo começaram a ser registados antes da época de chuvas na ilha de Santiago e, em particular, no concelho da Praia, o principal centro populacional do arquipélago cabo-verdiano.
Conforme o diretor do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, a capital cabo-verdiana vem registando, desde meados de julho último, um "aumento muito preocupante" de casos, com uma média de oito por dia.
No entanto, ele indicou que, até à data presente, se regista apenas "casos simples" e que não há registo de mortes.
Trata-se, segundo o clínico, de uma situação nunca antes registada na cidade da Praia, onde o número máximo foi de 95 casos em todo ano de 2001, a que se seguiram 48 durante o ano de 2006.
Segundo dados do Ministério da Saúde sobre a evolução anual do paludismo, entre importados e autóctones, o máximo de casos autóctones que todo o país já registou foi 140 em 1999.
Entretanto, com a chegada das chuvas, o Ministério da Saúde e Segurança Social fez um apelo á população e, sobretudo, a entidades, para maior responsabilidade e compromisso efetivo no setor do ambiente e saneamento a fim de se evitar o aumento contínuo de novos casos nos próximos meses.
Este surto surge depois de, em janeiro deste ano, Cabo Verde ter sido distinguido pela Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) com o Prémio Excelência 2017, em reconhecimento dos resultados alcançados no combate à doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o país reduziu a sua taxa de incidência e de mortalidade associada ao paludismo em mais de 40 porcento no período decorrente.
A OMS prevê também que Cabo Verde tem capacidade para eliminar a transmissão regional até 2020.
-0- PANA CS/DD 31agosto2017