PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Surto de novos casos de febre Ébola na Guiné Conakry
Conakry, Guiné (PANA) – A reticência das populações guineenses face à epidemia da febre hemorrágica do vírus de Ébola explica o aparecimento de novos focos em contradição com o compromisso dos decisores públicos de chegarem a zero caso em 60 dias, soube-se sábado de fonte oficial.
Além das reticências, o surto de novos casos deve-se também à ausência dos agentes de saúde designados para as visitas de rotina às zonas de reticência, disse o coordenador nacional da resposta ao vírus Ébola, Sakoba Keita, durante uma conferência de imprensa.
Os agentes de saúde e os da Cruz Vermelha foram atacados violentamente em várias localidades do país onde são acusados de contaminar voluntariamente as populações.
Kéïta precisou que um novo caso de uma pessoa afetada pela doença foi descoberto na prefeitura de Tougué, na Média Guiné, a mais de 400 quilómetros da capital, Conakry.
Durante 21 dias, as localidades de N’Zérékoré, Lola, Macenta (sul), Kindia, na Baixa Guiné, Faranah, Siguiri, na Alta Guiné, Conakry, a capital, Coyay e Dubréka, situadas estas ruas últimas respetivamente a 50 e 100 quilómetros da capital, registaram também novos casos de infeção.
Porém, outras prefeituras não notificaram novos casos há mais de 42 dias, nomeadamente Boké (Baixa Guiné), Pita (Média Guiné), Kankan, Kouroussa (Alta Guiné), Beyla, Yomou (sul).
Na data de 5 de fevereiro corrente, um total de três mil e 15 casos de doentes foi registado no país desde o início da doença, em janeiro de 2014, que fez mil e 976 mortos.
No entanto, 987 pessoas foram declaradas curadas nos centros de tratamento onde estão internados quase 50 doentes.
-0- PANA AC/IS/SOC/FK/DD 08fev2015
Além das reticências, o surto de novos casos deve-se também à ausência dos agentes de saúde designados para as visitas de rotina às zonas de reticência, disse o coordenador nacional da resposta ao vírus Ébola, Sakoba Keita, durante uma conferência de imprensa.
Os agentes de saúde e os da Cruz Vermelha foram atacados violentamente em várias localidades do país onde são acusados de contaminar voluntariamente as populações.
Kéïta precisou que um novo caso de uma pessoa afetada pela doença foi descoberto na prefeitura de Tougué, na Média Guiné, a mais de 400 quilómetros da capital, Conakry.
Durante 21 dias, as localidades de N’Zérékoré, Lola, Macenta (sul), Kindia, na Baixa Guiné, Faranah, Siguiri, na Alta Guiné, Conakry, a capital, Coyay e Dubréka, situadas estas ruas últimas respetivamente a 50 e 100 quilómetros da capital, registaram também novos casos de infeção.
Porém, outras prefeituras não notificaram novos casos há mais de 42 dias, nomeadamente Boké (Baixa Guiné), Pita (Média Guiné), Kankan, Kouroussa (Alta Guiné), Beyla, Yomou (sul).
Na data de 5 de fevereiro corrente, um total de três mil e 15 casos de doentes foi registado no país desde o início da doença, em janeiro de 2014, que fez mil e 976 mortos.
No entanto, 987 pessoas foram declaradas curadas nos centros de tratamento onde estão internados quase 50 doentes.
-0- PANA AC/IS/SOC/FK/DD 08fev2015