PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Surto de Ébola na RDC sem risco para resto do Mundo, diz OMS
Maputo, Moçambique (PANA) – O surto de ébola na República Democrática do Congo (RDC), que desde 21 de abril já registou três mortes em 29 casos detetados, constitui um risco baixo para Moçambique e o resto do mundo, devido à localização da epidemia, declarou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A garantia foi dada sexta-feira pela representante da OMS em Moçambique, Djamila Cabral, numa conferência de imprensa, em Maputo, destinada a apresentar o quadro da situação epidemiológica em todo o território, bem como do surto de ébola na RDC, pela oitava vez na história deste país da África Central.
Segundo Cabral, houve confirmação laboratorial em dois casos, do total de cinco já analisados, e existem 30 amostras ainda em análise. Neste momento, segundo a fonte, mais de 400 pessoas que tiveram contacto com esses casos estão sob monitoria e seguimento.
No avaliação da OMS, o risco é maior para o país hospedeiro, por se tratar de uma doença altamente contagiosa; moderado para a República Centroafricana (RCA) e o Sudão do Sul por serem países mais próximos da região remota onde eclodiu a epidemia; e baixo para o resto do mundo.
“A epidemia está numa zona bastante remota e de difícil acesso por isso será muito difícil que ela saia da região para o resto mundo”, disse Cabral, acrescentando que a viagem ao local, pela mata adentro, com um universo populacional estimado em 70 mil habitantes é um “bico-de-obra”, porque não há acesso através de estradas e muito menos serviços de saúde disponíveis.
Todavia, segundo a representante, várias intervenções estão em curso e consistem no reforço da vigilância, tendo já sido enviados dois laboratórios móveis, para análises das amostras.
Também está em curso a instalação de capacidade para o tratamento dos casos, a coordenação em termos de contactos, a promoção de enterros seguros, entre outras acções.
Por outro lado, prosseguiu, existem outros parceiros que se juntaram à resposta como é o caso dos Médicos Sem Fronteira, de agências da ONU como UNICEF e PAM, a Alemanha, a Bélgica e Franca que fazem monitoria diária através da emissão de boletins informativos sobre a situação.
A OMS trabalha em estreita colaboração com a RCA e a Sudão do Sul na facilitação do fluxo de pessoas nas fronteiras comuns, devido ao facto de serem países próximos do pacato lugarejo onde eclodiu a doença.
No pacote de recomendações, a OMS afirma não haver nenhuma necessidade de restrição no movimento internacional, devendo os países reforçar a vigilância que constitui uma palavra de ordem constante no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional.
“Somos todos chamados a reforçar a vigilância para garantir que qualquer ameaça seja detectada o mais rápido possível”, rematou a representante, anotando que as oito vezes que o país registou o surto da doença conferiram maior experiência.
A RDC conseguiu controlar a ameaça de propagação da epidemia em muito pouco tempo se comparada aos outros países que registavam, pela primeira vez, a sua eclosão.
-0- PANA AIM/IZ 21maio2017
A garantia foi dada sexta-feira pela representante da OMS em Moçambique, Djamila Cabral, numa conferência de imprensa, em Maputo, destinada a apresentar o quadro da situação epidemiológica em todo o território, bem como do surto de ébola na RDC, pela oitava vez na história deste país da África Central.
Segundo Cabral, houve confirmação laboratorial em dois casos, do total de cinco já analisados, e existem 30 amostras ainda em análise. Neste momento, segundo a fonte, mais de 400 pessoas que tiveram contacto com esses casos estão sob monitoria e seguimento.
No avaliação da OMS, o risco é maior para o país hospedeiro, por se tratar de uma doença altamente contagiosa; moderado para a República Centroafricana (RCA) e o Sudão do Sul por serem países mais próximos da região remota onde eclodiu a epidemia; e baixo para o resto do mundo.
“A epidemia está numa zona bastante remota e de difícil acesso por isso será muito difícil que ela saia da região para o resto mundo”, disse Cabral, acrescentando que a viagem ao local, pela mata adentro, com um universo populacional estimado em 70 mil habitantes é um “bico-de-obra”, porque não há acesso através de estradas e muito menos serviços de saúde disponíveis.
Todavia, segundo a representante, várias intervenções estão em curso e consistem no reforço da vigilância, tendo já sido enviados dois laboratórios móveis, para análises das amostras.
Também está em curso a instalação de capacidade para o tratamento dos casos, a coordenação em termos de contactos, a promoção de enterros seguros, entre outras acções.
Por outro lado, prosseguiu, existem outros parceiros que se juntaram à resposta como é o caso dos Médicos Sem Fronteira, de agências da ONU como UNICEF e PAM, a Alemanha, a Bélgica e Franca que fazem monitoria diária através da emissão de boletins informativos sobre a situação.
A OMS trabalha em estreita colaboração com a RCA e a Sudão do Sul na facilitação do fluxo de pessoas nas fronteiras comuns, devido ao facto de serem países próximos do pacato lugarejo onde eclodiu a doença.
No pacote de recomendações, a OMS afirma não haver nenhuma necessidade de restrição no movimento internacional, devendo os países reforçar a vigilância que constitui uma palavra de ordem constante no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional.
“Somos todos chamados a reforçar a vigilância para garantir que qualquer ameaça seja detectada o mais rápido possível”, rematou a representante, anotando que as oito vezes que o país registou o surto da doença conferiram maior experiência.
A RDC conseguiu controlar a ameaça de propagação da epidemia em muito pouco tempo se comparada aos outros países que registavam, pela primeira vez, a sua eclosão.
-0- PANA AIM/IZ 21maio2017