Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O inquérito sobre a morte, em 1982, do militante anti-Apartheid, Neil Aggett, será aberto de novo a 20 de janeiro corrente no Supremo Tribunal de Gauteng, soube a PANA de fonte segura no local.
Aggett foi descoberto enforcado na sua cela no posto de Polícia de Johan Vorster Square, onde numerosos outros heróis da libertação tinham sido mortos.
A reabertura do inquérito será apenas o terceiro dos 300 casos reenviados para complemento de inquéritos, e de eventuais ações judiciais pela Comissão de Verdade e Reconciliação, encarregue de investigar sobre as atrocidades do regime de Apartheid.
O juiz-presidente, Dunstan Mlambo, nomeou o juiz Motsamai Makume para presidir desta vez ao inquérito
Por outro lado, o antigo polícia, João Rodrigues, continua a esperar por um julgamento do Tribunal de Apelação pela sua suposta participação no assassinato do militante anti-apartheid, Ahmed Timol, em 1970 depois de ter caído do 10.º andar do mesmo edifício.
Rodrigues, que estava com ele na época, afirmou que se tinha suicidado ao saltar.
O homem de 80 anos de idade pediu uma suspensão permanente das ações judiciais pelo seu presumível papel no assassinato
Em setembro de 2019, o juiz Ramarumo Monam marcou a data do julgamento para 28 de fevereiro.
No quadro dum outro caso, Rodrigues também foi acusado pela sua própria filha de a ter violada nos anos 1970.
–0– PANA CU/AR/AKA/BEH/SOC/FK/DD 15 jan2020