PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sul-africanos criticam despesas extravagantes de renovação de residência do Presidente Zuma
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, está confrontado com a maior ameaça da sua carreira política depois de escapar a dois julgamentos por corrupção e violação sexual que lhe abriram a via para a Presidência da República.
Mais de 12 mil documentos recentemente divulgados revelam como a eleição de Zuma como Presidente desencadeou um excesso de despesas que fizeram a renovação da segurança da sua residência privada de Nkandla, na província de Kwazulu-Natal, passar de dois milhões 700 mil dólares americanos em 2009 para cerca de 27 milhões de dólares americanos em outubro de 2012.
O Governo tentou manter confidenciais as suas investigações sobre as obras de renovação da residência de Zuma classificando o relatório secreto.
No entanto, as despesas foram reveladas pela imprensa, na sequência dum inquérito em virtude da Lei sobre a Promoção do Acesso à Informação.
O partido da oposição oficial, a Aliança Democrática (DA), exortou o Parlamento a criar uma comissão especial para fazer investigações sobre o ministro das Obras Públicas, Thulas Nxesi, por ter enganado a sua formação política.
“É claro que o ministro Nxesi faz todo o seu possível para evitar que o Presidente seja reconhecido responsável por este grande escândalo de corrupção. Este caso não pode continuar sem resposta, particularmente quando ele prejudica a integridade do Parlamento », denunciou a líder dos parlamentares da DA, Lindiwe Mazibuko.
O Vice-Presidente, Kgalema Motlanthe, criticou a decisão de arquivar o relatório de Nkandla.
O Presidente Zuma, visivelmente furioso, exprimiu-se na semana passada sobre este caso no Parlamento, garantindo que as obras foram pagas pela sua família.
« Todas as instalações e todos os compartimentos que utilizamos nesta residência foram contruídas por nós enquanto família e não pelo Governo. Nunca pedi ao Governo para construir uma casa para mim. O Governo não construiu uma casa para mim », afirmou o Presidente sul-africano.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 08julho2013
Mais de 12 mil documentos recentemente divulgados revelam como a eleição de Zuma como Presidente desencadeou um excesso de despesas que fizeram a renovação da segurança da sua residência privada de Nkandla, na província de Kwazulu-Natal, passar de dois milhões 700 mil dólares americanos em 2009 para cerca de 27 milhões de dólares americanos em outubro de 2012.
O Governo tentou manter confidenciais as suas investigações sobre as obras de renovação da residência de Zuma classificando o relatório secreto.
No entanto, as despesas foram reveladas pela imprensa, na sequência dum inquérito em virtude da Lei sobre a Promoção do Acesso à Informação.
O partido da oposição oficial, a Aliança Democrática (DA), exortou o Parlamento a criar uma comissão especial para fazer investigações sobre o ministro das Obras Públicas, Thulas Nxesi, por ter enganado a sua formação política.
“É claro que o ministro Nxesi faz todo o seu possível para evitar que o Presidente seja reconhecido responsável por este grande escândalo de corrupção. Este caso não pode continuar sem resposta, particularmente quando ele prejudica a integridade do Parlamento », denunciou a líder dos parlamentares da DA, Lindiwe Mazibuko.
O Vice-Presidente, Kgalema Motlanthe, criticou a decisão de arquivar o relatório de Nkandla.
O Presidente Zuma, visivelmente furioso, exprimiu-se na semana passada sobre este caso no Parlamento, garantindo que as obras foram pagas pela sua família.
« Todas as instalações e todos os compartimentos que utilizamos nesta residência foram contruídas por nós enquanto família e não pelo Governo. Nunca pedi ao Governo para construir uma casa para mim. O Governo não construiu uma casa para mim », afirmou o Presidente sul-africano.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 08julho2013