Agência Panafricana de Notícias

Sul-Africanos mantêm entusiasmo no Mundial apesar da eliminação

Joanesburgo- África do Sul (PANA) -- A eliminação, na primeira volta, de cinco dos seis representantes africanos no Mundial de 2010 parece não ter afetado o moral dos adeptos sul-africanos que continuaram a afluir em massa aos estádios em todos os jogos dos oitavos-de-final terminados terça-feira, constatou-se no local.
Do Estádio Soccer City de Joanesburgo ao Loftus Versfeld de Pretória, passando pelo Mbombela de Nelspruit, os adeptos continuaram mobilizados para puxar pela vitória das diferentes equipas ainda em competição.
"O nosso desejo teria sido ver os Bafana Bafana e as outras seleções africanas ir mais longe.
Mas infelizmente ! Contudo a competição continua e devemos exprimir uma nota de alegria", declarou Thambo Merika, um adepto.
Geralmente, para apoiar as suas equipas preferidas, os adeptos chegam aos estádios vestidos das cores das seleções naconais em competição.
"Sou da África do Sul, mas é um prazer para mim apoiar o Brasil que tem um excelente percurso neste torneio.
E depois, gosto das suas cores que se parecem com as da África do Sul", frisou por seu turno Mokuena Joshua.
Além dos adeptos locais, são também numerosos os adeptos do futebol que vêm apoiar as equipas dos seus países de origem.
Eles vieram da Alemanha, da Argentina, dos Países Baixos para, por um lado, descobrir o país anfitrião do Mundial e, por outro, assistir ao Mundial.
Apesar da distância e do custo exorbitante da viagem e da estada, nada travou esses adeptos que se mostram prontos para tudo.
"Vim descobrir a África do Sul porque estou de férias e aproveito para acompanhar o Mundial.
Gosto do futebol, e o meu país, a Alemanha, está representado.
A "Mannschaft" (seleção alemã) necessita de apoio e é o que os meus amigos e eu vimos fazer", declarou Hinke Clara.
"Tudo o que se gosta não tem preço.
Gastamos milhares de euros por prazer próprio, para sermos testemunhas e atores, ainda que passivos, duma festa mundial.
Não se calcula o que gastamos.
Vamos fazer o balanço depois.
Atualmente, a hora é de festa", acrescentou Klause Jens.