PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Suíça doa leite para cantinas escolares em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A Suiça vai fornecer a Cabo Verde 83,7 toneladas de leite em pó que se destinam ao Programa de Assistência às Cantinas escolares (PAC) no arquipélago, apurou a PANA segunda- feira de fonte oficial, na cidade da Praia.
Trata-se de um donativo no valor de 605 mil e 900 francos suíços (aproximadamente 42 milhões e 413 mil escudos cabo-verdianos) cujo contrato foi assinado segunda-feira, na Praia, pelo director-geral da Cooperação Internacional de Cabo Verde, António Pedro Alves Lopes; e pelo chefe do Departamento de Ajuda Humanitária da Direcção do Desenvolvimento e Cooperação da Suíca, Toni Frisch.
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde disse que esta ajuda referente ao ano lectivo 2009-2010, cujo envio está previsto para Maio próximo, “constituirá uma forte contribuição para a melhoria do nível nutricional dos beneficiários e consequentemente para a elevação da aprendizagem, objectivos cimeiros do PAC”.
A Confederação Helvética tem aumentado gradualmente, desde 2007, o volume deste tipo de ajuda que se destina a fornecer uma refeição quente a mais de 100 mil crianças do ensino básico em Cabo Verde.
“Nas relações de cooperação entre a Suíça e Cabo Verde, esse parceiro demonstrou sempre o interesse pelo desenvolvimento do país, tendo canalizado recursos que visam a redução da dívida interna e o fomento dos sectores da agricultura, saúde, água e saneamento, meio ambiente e educação, entre outros”, indica a fonte.
Por outro lado, prosseguiu, há a registar o contributo da cooperação da Suíça para a consolidação do processo de descentralização e desenvolvimento do poder local no arquipélago.
Esta ajuda da Suíça acontece no mesmo dia em que o Governo italiano vai dar também a Cabo Verde 282 toneladas de frango enlatado destinado ao PAC.
Até agora, o referido programa vem sendo levado a cabo com o apoio do Programa Alimentar Mundial (PAM) que contudo já anunciou que, a partir de 2010, irá deixar de apoiá-lo por considerar que Cabo Verde "já ultrapassou os limites mínimos" em termos dos indicadores preconizados.
Trata-se dos indicadores que justificam a intervenção dessa agência especializada das Nações Unidas num determinado país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano, a taxa de escolarização e o rendimento per capita.
Entretanto, o Governo cabo-verdiano está actualmente a desenvolver um projecto com o propósito de assumir, na totalidade, o programa de refeições quentes nas escolas depois da retirada do PAM.
Neste sentido, o Executivo tem recorrido à colaboração dos seus parceiros bilaterais para conseguir os meios necessários a dar continuidade a este programa que tem uma relação directa com a frequência escolar das crianças, com o combate ao abandono escolar e constitui um estímulo a um melhor aproveitamento escolar dos alunos.
Em resposta a este apelo das autoridades cabo-verdianas, o embaixador da Espanha em Cabo Verde, Juan Frutos, entregou, em Fevereiro passado, na Praia, um pacote de géneros alimentares no valor de 300 mil euros para abastecer as cantinas escolares no arquipélago.
O donativo incluía 209 toneladas de arroz, 26 toneladas de açúcar e 57 toneladas de óleo, quantidade suficiente para garantir o funcionamento das cantinas escolares durante três meses.
Trata-se de um donativo no valor de 605 mil e 900 francos suíços (aproximadamente 42 milhões e 413 mil escudos cabo-verdianos) cujo contrato foi assinado segunda-feira, na Praia, pelo director-geral da Cooperação Internacional de Cabo Verde, António Pedro Alves Lopes; e pelo chefe do Departamento de Ajuda Humanitária da Direcção do Desenvolvimento e Cooperação da Suíca, Toni Frisch.
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde disse que esta ajuda referente ao ano lectivo 2009-2010, cujo envio está previsto para Maio próximo, “constituirá uma forte contribuição para a melhoria do nível nutricional dos beneficiários e consequentemente para a elevação da aprendizagem, objectivos cimeiros do PAC”.
A Confederação Helvética tem aumentado gradualmente, desde 2007, o volume deste tipo de ajuda que se destina a fornecer uma refeição quente a mais de 100 mil crianças do ensino básico em Cabo Verde.
“Nas relações de cooperação entre a Suíça e Cabo Verde, esse parceiro demonstrou sempre o interesse pelo desenvolvimento do país, tendo canalizado recursos que visam a redução da dívida interna e o fomento dos sectores da agricultura, saúde, água e saneamento, meio ambiente e educação, entre outros”, indica a fonte.
Por outro lado, prosseguiu, há a registar o contributo da cooperação da Suíça para a consolidação do processo de descentralização e desenvolvimento do poder local no arquipélago.
Esta ajuda da Suíça acontece no mesmo dia em que o Governo italiano vai dar também a Cabo Verde 282 toneladas de frango enlatado destinado ao PAC.
Até agora, o referido programa vem sendo levado a cabo com o apoio do Programa Alimentar Mundial (PAM) que contudo já anunciou que, a partir de 2010, irá deixar de apoiá-lo por considerar que Cabo Verde "já ultrapassou os limites mínimos" em termos dos indicadores preconizados.
Trata-se dos indicadores que justificam a intervenção dessa agência especializada das Nações Unidas num determinado país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano, a taxa de escolarização e o rendimento per capita.
Entretanto, o Governo cabo-verdiano está actualmente a desenvolver um projecto com o propósito de assumir, na totalidade, o programa de refeições quentes nas escolas depois da retirada do PAM.
Neste sentido, o Executivo tem recorrido à colaboração dos seus parceiros bilaterais para conseguir os meios necessários a dar continuidade a este programa que tem uma relação directa com a frequência escolar das crianças, com o combate ao abandono escolar e constitui um estímulo a um melhor aproveitamento escolar dos alunos.
Em resposta a este apelo das autoridades cabo-verdianas, o embaixador da Espanha em Cabo Verde, Juan Frutos, entregou, em Fevereiro passado, na Praia, um pacote de géneros alimentares no valor de 300 mil euros para abastecer as cantinas escolares no arquipélago.
O donativo incluía 209 toneladas de arroz, 26 toneladas de açúcar e 57 toneladas de óleo, quantidade suficiente para garantir o funcionamento das cantinas escolares durante três meses.