PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão solicita apoio da UA para libertar Heglig de ocupação sul-sudanesa
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Sudão pediu a intervenção da União Africana (UA) e da Etiópia para obrigar o Sudão Sul a retirar-se de Heglig, enquanto as pressões são crescentes sobre o Governo sudanês para reagir militarmente a esta ocupação, revelou esta quarta-feira em Addis Abeba um alto responsável sudanês.
O Presidente sudanês, Omar Hassan El Béshir, enviou o seu conselheiro, Mustafa Ousman, a Addis Abeba para uma missão ao mais alto nível a fim de obter pressões sobre o Sudão Sul para que ele se retire da cidade petrolífera de Heglig, que o seu Exército invadiu a 10 de abril último.
« O Sudão reage a esta invasão pacientemente, mesmo se nós somos objeto duma enorme pressão por parte do público para a libertação de Heglig por todos os meios possíveis », declarou Ousman à imprensa.
No início do dia, ele encontrou-se com o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, com o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, com o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e com o medianeiro da organização pan-africana para a crise sudanesa, o ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Ousman explicou que o seu país lhe enviou para pedir a estas personalidades para pressionar o Sudão Sul para que ele se retire de Heglig, que possui reservas de petróleo, imediata e incondicionalmente.
A sua missão inscreve-se no quadro do apelo internacional do Sudão para uma pressão internacional sobre o seu vizinho do Sul, sublinhou.
Ele indicou que a reação do Sudão dependerá do tipo de pressões exercidas pela comunidade internacional sobre o Sudão Sul, da reação deste e da capacidade do Governo sudanês de conter a fúria do público e o seu pedido duma ação militar.
Ousman acusou igualmente o Sudão Sul de armar os rebeldes sudaneses da província ocidental sudanesa de Darfur e de não desarmar as suas milícias na localidade do Nilo Azul e nas montanhas Nuba, enquanto Cartum continuou a respeitar o acordo que pôs termo a uma longa guerra civil e culminou na independência do Sul do país.
-0- PANA OR/SEG/FJG/AAS/FK/TON 18abril2012
O Presidente sudanês, Omar Hassan El Béshir, enviou o seu conselheiro, Mustafa Ousman, a Addis Abeba para uma missão ao mais alto nível a fim de obter pressões sobre o Sudão Sul para que ele se retire da cidade petrolífera de Heglig, que o seu Exército invadiu a 10 de abril último.
« O Sudão reage a esta invasão pacientemente, mesmo se nós somos objeto duma enorme pressão por parte do público para a libertação de Heglig por todos os meios possíveis », declarou Ousman à imprensa.
No início do dia, ele encontrou-se com o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, com o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, com o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e com o medianeiro da organização pan-africana para a crise sudanesa, o ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Ousman explicou que o seu país lhe enviou para pedir a estas personalidades para pressionar o Sudão Sul para que ele se retire de Heglig, que possui reservas de petróleo, imediata e incondicionalmente.
A sua missão inscreve-se no quadro do apelo internacional do Sudão para uma pressão internacional sobre o seu vizinho do Sul, sublinhou.
Ele indicou que a reação do Sudão dependerá do tipo de pressões exercidas pela comunidade internacional sobre o Sudão Sul, da reação deste e da capacidade do Governo sudanês de conter a fúria do público e o seu pedido duma ação militar.
Ousman acusou igualmente o Sudão Sul de armar os rebeldes sudaneses da província ocidental sudanesa de Darfur e de não desarmar as suas milícias na localidade do Nilo Azul e nas montanhas Nuba, enquanto Cartum continuou a respeitar o acordo que pôs termo a uma longa guerra civil e culminou na independência do Sul do país.
-0- PANA OR/SEG/FJG/AAS/FK/TON 18abril2012