PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão refloresta-se depois de separação com Sudão do Sul
Cartum, Sudão (PANA) – O Sudão concebeu uma política de reflorestamento para reconstituir a perda de cobertura florestal depois da separação em 2011 com o Sudão do Sul, que possui a maior floresta.
O Sudão perdeu dois terços das suas florestas com a independência do Sudão do Sul, o que reduz a totalidade da zona florestal para apenas 21 milhões e 839 mil hectares contra 63 milhões e 838 mil hectares antes.
De acordo com o chefe da Autoridade Nacional das Florestas do Sudão, Abdul Azim Mirghani, as florestas apenas cobram 10 porcento do território nacional.
No entanto, elas são ameaçadas pela construção de estradas, de projetos agrícolas e operações mineiras modernas e tradicionais.
Segundo Mirgani, citado pela agência oficial sudanesa de notícias (SUNA), o Governo previu aumentar a zona florestal de 10 para 20 porcento, ao plantar uma média de 476 mil a 714 mil hectares por ano.
Mirghani sublinhou que uma das principais razões da redução das florestas era a progressão do deserto do Sara.
Segundo observadores, uma das principais razões na origem do conflito de Darfur, no oeste do Sudão, é a progressão do deserto e o empobrecimento da cobertura vegetal e das terras agrícolas, os recursos naturais principais de que dependem os pastores e fazendeiros.
Face ao desaparecimento de vastas zonas verdes, principal fonte de recursos animais do Sudão, os pastores de Darfur aproximaram-se das zonas agrícolas, provocando assim diferendos que se transformaram em conflito político.
Para Mirghani, o aumento da cobertura florestal de 10 para 20 porcento ajudaria a restabelecer o equilíbrio e o vazio deixado pela separação com o Sudão do Sul.
-0- PANA MO/MO/NFB/JSG/SOC/CJB/TON 26abril2014
O Sudão perdeu dois terços das suas florestas com a independência do Sudão do Sul, o que reduz a totalidade da zona florestal para apenas 21 milhões e 839 mil hectares contra 63 milhões e 838 mil hectares antes.
De acordo com o chefe da Autoridade Nacional das Florestas do Sudão, Abdul Azim Mirghani, as florestas apenas cobram 10 porcento do território nacional.
No entanto, elas são ameaçadas pela construção de estradas, de projetos agrícolas e operações mineiras modernas e tradicionais.
Segundo Mirgani, citado pela agência oficial sudanesa de notícias (SUNA), o Governo previu aumentar a zona florestal de 10 para 20 porcento, ao plantar uma média de 476 mil a 714 mil hectares por ano.
Mirghani sublinhou que uma das principais razões da redução das florestas era a progressão do deserto do Sara.
Segundo observadores, uma das principais razões na origem do conflito de Darfur, no oeste do Sudão, é a progressão do deserto e o empobrecimento da cobertura vegetal e das terras agrícolas, os recursos naturais principais de que dependem os pastores e fazendeiros.
Face ao desaparecimento de vastas zonas verdes, principal fonte de recursos animais do Sudão, os pastores de Darfur aproximaram-se das zonas agrícolas, provocando assim diferendos que se transformaram em conflito político.
Para Mirghani, o aumento da cobertura florestal de 10 para 20 porcento ajudaria a restabelecer o equilíbrio e o vazio deixado pela separação com o Sudão do Sul.
-0- PANA MO/MO/NFB/JSG/SOC/CJB/TON 26abril2014