PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão quer impedir Uganda de acolher cimeira da UA
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Sudão ameaça pedir oficialmente a transferência da cimeira da União Africana (UA) prevista para 19 de Julho de 2010 em Kampala, no Uganda, para Addis Abeba, na Etiópia, declarou segunda-feira um diplomata sudanês, Akuei Bona Malwal.
Malwal indicou que o seu país estima que o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, abusou do seu mandato ao impedir o seu homólogo sudanês, Omar Al Bashir, de participar neste encontro.
"Esperamos por uma comunicação oficial do Sudão sobre o pedido de transferência da cimeira da UA em Kampala para Addis Abeba.
É mais provável que formulemos este pedido ainda amanhã (terça-feira)", sublinhou.
Todavia, o embaixador ugandês junto da UA, Mull Sebujja Katende, indicou que as ameaças do Sudão não afectarão os preparativos da cimeira de Kampala.
"Eles dão a este assunto proporções enormes.
O Uganda não é controverso.
A controvérsia é o problema do Sudão com o Tribunal Penal Internacional (TPI).
No entanto, temos compromissos com o TPI", explicou à PANA o diplomata ugandês.
Responsáveis ugandeses disseram que o Sudão é livre de enviar outros responsáveis para a cimeira de Kampala e que não compete ao Uganda escolher quem deve vir a este encontro.
Katende disse que seria diferente se o Presidente do Sudão estivesse a vir a Kampala para um encontro bilateral.
"Creio que o Uganda está a jogar o jogo da comunidade internacional.
Ele comporta-se assim porque o procurador do TPI, Luis Moreno Ocampo, encontra-se em Kampala", acrescentou o diplomata ugandês.
Por sua vez, um comissário da UA declarou que só o presidente da Comissão da UA (CUA), Jean Ping, se pronunciará sobre a contenda entre os dois países.
Por outro lado, embaixadores africanos interrogados sobre este diferendo estimam pouco provável que a UA possa transferir oficialmente a cimeira de Kampala.
"De maneira definitiva, todos os países africanos deverão discutir e decidir sobre a transferência ou não desta cimeira", declarou um diplomata queniano.
De facto, o Uganda e o Sudão têm relações glaciais pois o Presidente Museveni acusa o seu par sudanês de apoiar o LRA (Exército de Resistência do Senhor), rebelião ugandesa, que combate contra o seu regime desde 1986.
Malwal indicou que o seu país estima que o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, abusou do seu mandato ao impedir o seu homólogo sudanês, Omar Al Bashir, de participar neste encontro.
"Esperamos por uma comunicação oficial do Sudão sobre o pedido de transferência da cimeira da UA em Kampala para Addis Abeba.
É mais provável que formulemos este pedido ainda amanhã (terça-feira)", sublinhou.
Todavia, o embaixador ugandês junto da UA, Mull Sebujja Katende, indicou que as ameaças do Sudão não afectarão os preparativos da cimeira de Kampala.
"Eles dão a este assunto proporções enormes.
O Uganda não é controverso.
A controvérsia é o problema do Sudão com o Tribunal Penal Internacional (TPI).
No entanto, temos compromissos com o TPI", explicou à PANA o diplomata ugandês.
Responsáveis ugandeses disseram que o Sudão é livre de enviar outros responsáveis para a cimeira de Kampala e que não compete ao Uganda escolher quem deve vir a este encontro.
Katende disse que seria diferente se o Presidente do Sudão estivesse a vir a Kampala para um encontro bilateral.
"Creio que o Uganda está a jogar o jogo da comunidade internacional.
Ele comporta-se assim porque o procurador do TPI, Luis Moreno Ocampo, encontra-se em Kampala", acrescentou o diplomata ugandês.
Por sua vez, um comissário da UA declarou que só o presidente da Comissão da UA (CUA), Jean Ping, se pronunciará sobre a contenda entre os dois países.
Por outro lado, embaixadores africanos interrogados sobre este diferendo estimam pouco provável que a UA possa transferir oficialmente a cimeira de Kampala.
"De maneira definitiva, todos os países africanos deverão discutir e decidir sobre a transferência ou não desta cimeira", declarou um diplomata queniano.
De facto, o Uganda e o Sudão têm relações glaciais pois o Presidente Museveni acusa o seu par sudanês de apoiar o LRA (Exército de Resistência do Senhor), rebelião ugandesa, que combate contra o seu regime desde 1986.