PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão prevê fluxo de refugiados provenientes do Sudão do Sul
Cartum, Sudão (PANA) – O número de refugiados sul-sudaneses no Estado do Nilo Branco, no Sudão, atingiu 150 mil pessoas, enquanto vários milhares de outras estão a chegar, anunciaram esta quinta-feira as Nações Unidas e fontes governamentais.
O presidente do Comité de Coordenação Técnica dos Refugiados neste Estado, que partilha fronteiras com o Sudão do Sul, Tayyib Mohamed Abdull, declarou ao Centro Governamental de Imprensa Sudanesa (SMC) que estes refugiados, que fugiram da guerra no seu país, são agora acolhidos em dois campos na província de Jebelain (leste) e em seis outros campos em Al-Salam (sudoeste), a alguns quilómetros da fronteira comum.
Segundo este responsável, estes campos estão cheios e novos campos devem ser instalados para acolher um novo fluxo de refugiados sul-sudaneses.
No que diz respeito à presença destes refugiados, Abdull deplorou o facto de que estes partilham os serviços públicos com a comunidade local, reduzem a vegetação devido ao abate de árvores para acender fogo e poluem o ambiente ao queimar estas árvores.
O Escritório da ONU para a Coordernação dos Assuntos Humanitários (OCHA) considera que quase 200 mil novos refugiados sul-sudaneses deverão chegar ao Sudão durante o ano de 2018.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), quase 770 mil refugiados sul-sudaneses estavam no Sudão em meados de janeiro último.
Fontes governamentais afirmam que estes indivíduos são um milhão e 300 mil repartidos entre os Estados do Nilo Branco, de Kordofan-Sul (sul), de Darfur Oriental (oeste) e de Cartum.
O Sudão do Sul está em guerra civil desde 15 de dezembro de 2013 que opõe partidários do Presidente da República, Salva Kiir, aos do seu Vice-Presidente, Riek Machar.
As negociações sobre a paz no país estão num impasse que uma equipa de mediação da União Africana (UA) ainda não conseguiu desbloquear a situação, refere-se.
-0- PANA MO/MA/NFB/BEH/IBA/FK/DD 16fev2018
O presidente do Comité de Coordenação Técnica dos Refugiados neste Estado, que partilha fronteiras com o Sudão do Sul, Tayyib Mohamed Abdull, declarou ao Centro Governamental de Imprensa Sudanesa (SMC) que estes refugiados, que fugiram da guerra no seu país, são agora acolhidos em dois campos na província de Jebelain (leste) e em seis outros campos em Al-Salam (sudoeste), a alguns quilómetros da fronteira comum.
Segundo este responsável, estes campos estão cheios e novos campos devem ser instalados para acolher um novo fluxo de refugiados sul-sudaneses.
No que diz respeito à presença destes refugiados, Abdull deplorou o facto de que estes partilham os serviços públicos com a comunidade local, reduzem a vegetação devido ao abate de árvores para acender fogo e poluem o ambiente ao queimar estas árvores.
O Escritório da ONU para a Coordernação dos Assuntos Humanitários (OCHA) considera que quase 200 mil novos refugiados sul-sudaneses deverão chegar ao Sudão durante o ano de 2018.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), quase 770 mil refugiados sul-sudaneses estavam no Sudão em meados de janeiro último.
Fontes governamentais afirmam que estes indivíduos são um milhão e 300 mil repartidos entre os Estados do Nilo Branco, de Kordofan-Sul (sul), de Darfur Oriental (oeste) e de Cartum.
O Sudão do Sul está em guerra civil desde 15 de dezembro de 2013 que opõe partidários do Presidente da República, Salva Kiir, aos do seu Vice-Presidente, Riek Machar.
As negociações sobre a paz no país estão num impasse que uma equipa de mediação da União Africana (UA) ainda não conseguiu desbloquear a situação, refere-se.
-0- PANA MO/MA/NFB/BEH/IBA/FK/DD 16fev2018