PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão nega bombardeamentos contra hospital de Médicos Sem Fronteiras
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão desmentiu uma alegação dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) segundo a qual os seus aviões teriam bombardeado um hospital gerido por esta Organização não Governamental em Kordofan Sul, perturbando as operações médicas.
O ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Obaidalah, citado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA), qualificou esta quarta-feira a alegação de “infundada”.
Há duas semanas, a organização MSF publicou um comunicado afirmando que o seu hospital foi atacado por um bombardeamento aéreo a 20 de janeiro último, forçando a suspensão das atividades médicas.
O comunicado dos MSF declarou que o hospital Frandala, situado na aldeia dos montes Nouba, na província de Kordofan Sul, a sudoeste de Cartum, foi bombardeado pela Aviação Sudanesa (SAF).
"Nós condenamos com firmeza o bombardeamento do hospital Frandala », declarou o chefe de missão dos MSF, Marc Van der Mullen.
"Com mais de 100 pacientes fomos muito sortudos por não ter mais vítimas porque as pessoas não tiveram tempo de procurar proteção. Todo o mundo está chocado e assustado por novos ataques", afirmou.
O comunicado sublinha que o ataque fazia parte duma « campanha de bombardeamentos cegos » regularmente em Kordofan Sul no quadro da guerra entre as autoridades de Cartum e os grupos rebeldes nos montes de Nouba.
Ele nota que o hospital Frandala já tinha sido bombardeado em junho de 2014. Este ataque ocorreu apesar do facto de que as autoridades sudanesas estavam ao corrente da presença dos MSF e das suas atividades no hospital. Vários pacientes ficaram feridos e um outro morreu e houve danos importantes no hospital.
Segundo o chefe da diplomacia sudanesa, a organização MSF carece de autorização para trabalhar no Sudão. “Esta organização não funciona no Sudão e não pode ser uma fonte fiável para tal informação. A presença dos MSF no Sudão constitui uma violação do direito internacional ».
Ele declarou que o Governo sudanês é responsável pela proteção dos civis e « possui valores e ética que o impedem de os bombardear. Isto não pode ser uma política dum Governo racional e responsável ».
-0- PANA MO/VAO/AKA/BEH/FK/TON 11fev2015
O ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Obaidalah, citado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA), qualificou esta quarta-feira a alegação de “infundada”.
Há duas semanas, a organização MSF publicou um comunicado afirmando que o seu hospital foi atacado por um bombardeamento aéreo a 20 de janeiro último, forçando a suspensão das atividades médicas.
O comunicado dos MSF declarou que o hospital Frandala, situado na aldeia dos montes Nouba, na província de Kordofan Sul, a sudoeste de Cartum, foi bombardeado pela Aviação Sudanesa (SAF).
"Nós condenamos com firmeza o bombardeamento do hospital Frandala », declarou o chefe de missão dos MSF, Marc Van der Mullen.
"Com mais de 100 pacientes fomos muito sortudos por não ter mais vítimas porque as pessoas não tiveram tempo de procurar proteção. Todo o mundo está chocado e assustado por novos ataques", afirmou.
O comunicado sublinha que o ataque fazia parte duma « campanha de bombardeamentos cegos » regularmente em Kordofan Sul no quadro da guerra entre as autoridades de Cartum e os grupos rebeldes nos montes de Nouba.
Ele nota que o hospital Frandala já tinha sido bombardeado em junho de 2014. Este ataque ocorreu apesar do facto de que as autoridades sudanesas estavam ao corrente da presença dos MSF e das suas atividades no hospital. Vários pacientes ficaram feridos e um outro morreu e houve danos importantes no hospital.
Segundo o chefe da diplomacia sudanesa, a organização MSF carece de autorização para trabalhar no Sudão. “Esta organização não funciona no Sudão e não pode ser uma fonte fiável para tal informação. A presença dos MSF no Sudão constitui uma violação do direito internacional ».
Ele declarou que o Governo sudanês é responsável pela proteção dos civis e « possui valores e ética que o impedem de os bombardear. Isto não pode ser uma política dum Governo racional e responsável ».
-0- PANA MO/VAO/AKA/BEH/FK/TON 11fev2015