PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão expulsa agências das Nações Unidas
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Governo sudanês instou algumas agências de ajuda das Nações Unidas a deixar o seu país depois da emissão dum mandado de captura contra o Presidente da República, Omar El-Bashir, informou a porta-voz da ONU, Michele Montas, quinta-feira em Nova Iorque.
A porta-voz da ONU declarou que o Sudão exortou cerca de 10 grupos humanitários a deixar a região de Darfur (oeste) e a suspender as suas actividades "sob o risco de ver os seus bens apreendidos".
Montas precisou que o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki- moon, estava "preocupado" pelas expulsões anunciadas.
"Ele (Ban Ki-moon) sublinhou que isti representava um recuo para as operações de socorros em Darfur e exortou o Governo do Sudão a fazer tudo para restituir a estas ONG o seu estatuto no pleno exercício das suas missões", sublinhou.
A porta-voz das Nações Unidas adiantou que as agências abrangidas eram as principais fornecedoras de serviço de ajuda humanitária de emergência, como água, alimentação e cuidados médicos às populações civis de Darfur.
A Oxfam Grã-Bretanha, a Solidarities, a Mercy Corps e a Médicos Sem Fronteiras fariam parte das agências visadas.
O Tribunal Penal Internacional, sediado na Haia (Holanda), emitiu quarta-feira um mandado de captura internacional contra o Presidente do Sudão, que acusa de ter organizado uma campanha mortífera que fez mais de 300 mil mortos entre a população civil e mais de dois milhões e 700 mil deslocados.
O Sudão e a União Africana condenaram esta decisão do TPI e vão recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para o levantamento do mandado de captura.
A porta-voz da ONU declarou que o Sudão exortou cerca de 10 grupos humanitários a deixar a região de Darfur (oeste) e a suspender as suas actividades "sob o risco de ver os seus bens apreendidos".
Montas precisou que o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki- moon, estava "preocupado" pelas expulsões anunciadas.
"Ele (Ban Ki-moon) sublinhou que isti representava um recuo para as operações de socorros em Darfur e exortou o Governo do Sudão a fazer tudo para restituir a estas ONG o seu estatuto no pleno exercício das suas missões", sublinhou.
A porta-voz das Nações Unidas adiantou que as agências abrangidas eram as principais fornecedoras de serviço de ajuda humanitária de emergência, como água, alimentação e cuidados médicos às populações civis de Darfur.
A Oxfam Grã-Bretanha, a Solidarities, a Mercy Corps e a Médicos Sem Fronteiras fariam parte das agências visadas.
O Tribunal Penal Internacional, sediado na Haia (Holanda), emitiu quarta-feira um mandado de captura internacional contra o Presidente do Sudão, que acusa de ter organizado uma campanha mortífera que fez mais de 300 mil mortos entre a população civil e mais de dois milhões e 700 mil deslocados.
O Sudão e a União Africana condenaram esta decisão do TPI e vão recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para o levantamento do mandado de captura.