PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão e Sul Sudão comprometem-se a respeitar pacto sobre cobiçada região de Abyei
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O representante especial do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão, Haile Menkerios, disse que o Governo do Sudão e do Sul Sudão comprometeram-se a aplicar os dois acordos recentes destinados a restaurar a calma na cobiçada região de Abyei.
Confrontos ocorridos nesta região que serve de fronteira entre as duas partes, fazendo dezenas de mortos e provocando a deslocação de outras pessoas nestes últimos meses, indeicou Menkieros, também chefe da Missão da ONU no Sudão (UNMIS),.
Um comunicado da ONU ttransmitido à PANA, na sexta-feira, em Nova Iorque, indica que Menkerios fez esta declaração após encontro com o Presidente do Sul Sudão, Salva Kiir, em Juba, capital deste novo território, que se tornarà independente a 9 de julho próximo.
"Ambas as partes comprometeram-se a fazer com que os acordos de Kadugli e de Abyei sejam implementados com a participação e facilitação da ONU", disse o Respresentante Especial de Ban Ki-moon, SG da ONU.
Ele afirmou que a UNMIS apoiará as medidas de segurança temporárias até que uma solução seja encontrada, de acordo com o comunicado.
O documento revela que o encontro ocorreu depois de confrontos sangrentos registados no início desta semana em Abyei e que fizeram pelo menos 14 vítimas.
Menkerios estava acompanhado, nesta reunião realizada quinta-feira, pelo enviado especial dos Estados Unidos para o Sudão, Princeton Lyman, e pelo ex-Presidente do Burundi, Pierre Buyoya, membro do Painel de Alto Nível da União Africana (UA) sobre o Sudão, lê-se no texto.
"Antes de viajar para Juba, Menkerios encontrou-se com altos funcionários do Governo sudanês em Cartum, a capital sudanesa, que manifestaram o compromisso de implementar os acordos", precisa o comunicado.
No quadro dos acordos de Kadugli e de Abyei, respetivamente assinados em janeiro e março de 2011, os dois campos comprometeram-se a retirar todas as forças não autorizadas da região de Abyei.
O pacto estipulou que a manutenção da segurança seria da responsabilidade das Unidades Integradas Conjuntas (JIU) e das Unidades Policiais Integradas Conjuntas, que são compostas por funcionários de ambos os campos.
As tensões foram muito fortes em Abyei durante meses porque a região é cobiçada pelo Norte e pelo Sul Sudão.
Um referendo sobre o futuro estatuto do Abyei deveria acontecer em Janeiro último, mas isso não foi o caso por causa de controvérsias sobre o direito de voto, soube-se da mesma fonte.
-0- PANA AA/VAO/AKA/AAS/IBA/CCF/DD 06maio2011
Confrontos ocorridos nesta região que serve de fronteira entre as duas partes, fazendo dezenas de mortos e provocando a deslocação de outras pessoas nestes últimos meses, indeicou Menkieros, também chefe da Missão da ONU no Sudão (UNMIS),.
Um comunicado da ONU ttransmitido à PANA, na sexta-feira, em Nova Iorque, indica que Menkerios fez esta declaração após encontro com o Presidente do Sul Sudão, Salva Kiir, em Juba, capital deste novo território, que se tornarà independente a 9 de julho próximo.
"Ambas as partes comprometeram-se a fazer com que os acordos de Kadugli e de Abyei sejam implementados com a participação e facilitação da ONU", disse o Respresentante Especial de Ban Ki-moon, SG da ONU.
Ele afirmou que a UNMIS apoiará as medidas de segurança temporárias até que uma solução seja encontrada, de acordo com o comunicado.
O documento revela que o encontro ocorreu depois de confrontos sangrentos registados no início desta semana em Abyei e que fizeram pelo menos 14 vítimas.
Menkerios estava acompanhado, nesta reunião realizada quinta-feira, pelo enviado especial dos Estados Unidos para o Sudão, Princeton Lyman, e pelo ex-Presidente do Burundi, Pierre Buyoya, membro do Painel de Alto Nível da União Africana (UA) sobre o Sudão, lê-se no texto.
"Antes de viajar para Juba, Menkerios encontrou-se com altos funcionários do Governo sudanês em Cartum, a capital sudanesa, que manifestaram o compromisso de implementar os acordos", precisa o comunicado.
No quadro dos acordos de Kadugli e de Abyei, respetivamente assinados em janeiro e março de 2011, os dois campos comprometeram-se a retirar todas as forças não autorizadas da região de Abyei.
O pacto estipulou que a manutenção da segurança seria da responsabilidade das Unidades Integradas Conjuntas (JIU) e das Unidades Policiais Integradas Conjuntas, que são compostas por funcionários de ambos os campos.
As tensões foram muito fortes em Abyei durante meses porque a região é cobiçada pelo Norte e pelo Sul Sudão.
Um referendo sobre o futuro estatuto do Abyei deveria acontecer em Janeiro último, mas isso não foi o caso por causa de controvérsias sobre o direito de voto, soube-se da mesma fonte.
-0- PANA AA/VAO/AKA/AAS/IBA/CCF/DD 06maio2011