PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão do Sul exposto à epidemia de cólera devido a chuvas
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão do Sul precisa com urgência de uma dotação suplementar de fundos por estar exposto a um risco de epidemia de cólera e a dificuldades de acesso à ajuda humanitária devido a chuvas que tornam as estradas inacessíveis, alertou segunda-feira a organização humanitária internacional OXFAM.
O alerta da OXFAM consta de um comunicado de imprensa divulgado segunda-feira, na véspera do início de uma conferência de doadores em Oslo, capital norueguesa.
"O surto da cólera em Juba, doença mais contagiosa no mundo, na véspera da conferência dos doadores organizada conjuntamente pelas Nações Unidas e pela Noruega, testemunha de novo a urgência da concessão de fundos consideráveis para o Sudão do Sul para fazer face à crise humanitária que abala este mais jovem Estado no mundo", sublinha a nota.
Segundo a OXFAM, a confirmação de 138 casos de pessoas afetadas pelo vírus da cólera em Juba, capital sul-sudanesa, ilustra os milhares de riscos que impendem sobre as populações sul-sudanesas, vítimas do novo conflito desde dezembro de 2013 e pelo qual elas não são responsáveis.
A diretora da Oxfam no Sudão do Sul, Cécilia Milan, disse não haver tempo a perder mas que a comunidade internacional "deve agir o mais cedo possível para fazer face a uma crise alimentar que registou uma escalada e agora a uma potencial urgência de saúde pública".
Isto porque, explicou Milan, sendo a cólera uma doença que se transmite através da água contaminada, das interações humanas e do consumo de alimentos impróprios, os campos urbanos já superlotados e as zonas de instalação dos refugiados estão por conseguinte ameaçadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se a doença não for tratada, ela pode ter riscos de 50 porcento de mortalidade, porém se ela for tratada a tempo, os riscos são reduzidos consideravelmente para um porcento.
"As populações sul-sudanesas já sofreram muito, muitas vidas humanas perderam-se devido a este conflito ao que se acresce um balanço mais sombrio da fome prevalecente no país. Não podemos então ficar inativos face a uma outra ameaça da cólera que pode fazer potencialmente cada vez mais vítimas humanas", sublinhou a diretora da OXFAM.
No seu entender, as organizações humanitárias estão prontas para lutar contra a fome e o surto de doenças catastróficas no Sudão do Sul, mas "é preciso que os doadores apoiem cada vez mais e forneçam-nos dotações significativas para poder estar à altura dos desafios ".
-0- PANA MO/VAO/BAD/TBM/SOC/FK/IZ 20 maio2014
O alerta da OXFAM consta de um comunicado de imprensa divulgado segunda-feira, na véspera do início de uma conferência de doadores em Oslo, capital norueguesa.
"O surto da cólera em Juba, doença mais contagiosa no mundo, na véspera da conferência dos doadores organizada conjuntamente pelas Nações Unidas e pela Noruega, testemunha de novo a urgência da concessão de fundos consideráveis para o Sudão do Sul para fazer face à crise humanitária que abala este mais jovem Estado no mundo", sublinha a nota.
Segundo a OXFAM, a confirmação de 138 casos de pessoas afetadas pelo vírus da cólera em Juba, capital sul-sudanesa, ilustra os milhares de riscos que impendem sobre as populações sul-sudanesas, vítimas do novo conflito desde dezembro de 2013 e pelo qual elas não são responsáveis.
A diretora da Oxfam no Sudão do Sul, Cécilia Milan, disse não haver tempo a perder mas que a comunidade internacional "deve agir o mais cedo possível para fazer face a uma crise alimentar que registou uma escalada e agora a uma potencial urgência de saúde pública".
Isto porque, explicou Milan, sendo a cólera uma doença que se transmite através da água contaminada, das interações humanas e do consumo de alimentos impróprios, os campos urbanos já superlotados e as zonas de instalação dos refugiados estão por conseguinte ameaçadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se a doença não for tratada, ela pode ter riscos de 50 porcento de mortalidade, porém se ela for tratada a tempo, os riscos são reduzidos consideravelmente para um porcento.
"As populações sul-sudanesas já sofreram muito, muitas vidas humanas perderam-se devido a este conflito ao que se acresce um balanço mais sombrio da fome prevalecente no país. Não podemos então ficar inativos face a uma outra ameaça da cólera que pode fazer potencialmente cada vez mais vítimas humanas", sublinhou a diretora da OXFAM.
No seu entender, as organizações humanitárias estão prontas para lutar contra a fome e o surto de doenças catastróficas no Sudão do Sul, mas "é preciso que os doadores apoiem cada vez mais e forneçam-nos dotações significativas para poder estar à altura dos desafios ".
-0- PANA MO/VAO/BAD/TBM/SOC/FK/IZ 20 maio2014
