PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão do Sul convidado a pôr termo à violência das forças de segurança
Lagos, Nigéria (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) exortou o Sudão do Sul a tomar medidas imediatas para pôr termo às violações dos direitos humanos, nomeadamente a tortura, os assassinatos e a violência sexual cometidos pelas forças de segurança no quadro de uma campanha de desarmamento no Estado de Jonglei.
Os abusos do Exército do Sudão do Sul (SPLA) e da Força Auxiliar de Polícia (SSPS) ocorreram durante a operação "Restore Peace" , lançada pelo Governo em março de 2012, precisa a Amnistia Internacional num relatório divulgado quarta-feira.
"Longe de trazer a segurança à região, o SPLA e as forças auxiliares de Polícia cometeram violações chocantes dos direitos humanos, e as autoridades fazem pouco para fazer cessar esses abusos", deplorou a diretora da AI para África, Audrey Gaughran.
Segundo ela, as autoridades aceitaram que indivíduos sejam responsabilizados por essas violações, e afirmam que isso "não ilustra o comportamento do SPLA no seu conjunto, mas que não pode justificar estas violações ou a recusa de os tratar como se deve".
A Amnistia Internacional afirma ter recolhido informações credíveis que dão conta de violações e tentativas de violação por parte das forças do SPLA.
Uma mulher idosa explicou como um soldado violou a sua filha enquanto os outros soldados batiam-na a ela e à sua neta, que acabou por desmaiar.
Civis revelaram à Amnistia Internacional que, em várias aldeias, soldados voltaram duas a três vezes para desarmar a população.
Na aldeia de Thangajon, por exemplo, soldados vieram duas vezes em julho e uma vez em agosto, disseram.
Por isso, a AI exortou as autoridades do Sudão do Sul a levar a cabo inquéritos independentes e imparciais sobre as alegações ligadas a ataques contra civis por membros das forças armadas e controlar eficazmente o processo de desarmamento dos civis.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/IBA/MAR/IZ 04ou2012
Os abusos do Exército do Sudão do Sul (SPLA) e da Força Auxiliar de Polícia (SSPS) ocorreram durante a operação "Restore Peace" , lançada pelo Governo em março de 2012, precisa a Amnistia Internacional num relatório divulgado quarta-feira.
"Longe de trazer a segurança à região, o SPLA e as forças auxiliares de Polícia cometeram violações chocantes dos direitos humanos, e as autoridades fazem pouco para fazer cessar esses abusos", deplorou a diretora da AI para África, Audrey Gaughran.
Segundo ela, as autoridades aceitaram que indivíduos sejam responsabilizados por essas violações, e afirmam que isso "não ilustra o comportamento do SPLA no seu conjunto, mas que não pode justificar estas violações ou a recusa de os tratar como se deve".
A Amnistia Internacional afirma ter recolhido informações credíveis que dão conta de violações e tentativas de violação por parte das forças do SPLA.
Uma mulher idosa explicou como um soldado violou a sua filha enquanto os outros soldados batiam-na a ela e à sua neta, que acabou por desmaiar.
Civis revelaram à Amnistia Internacional que, em várias aldeias, soldados voltaram duas a três vezes para desarmar a população.
Na aldeia de Thangajon, por exemplo, soldados vieram duas vezes em julho e uma vez em agosto, disseram.
Por isso, a AI exortou as autoridades do Sudão do Sul a levar a cabo inquéritos independentes e imparciais sobre as alegações ligadas a ataques contra civis por membros das forças armadas e controlar eficazmente o processo de desarmamento dos civis.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/IBA/MAR/IZ 04ou2012