PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão do Sul compromete-se a retirar tropas de Abyei
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Sudão do Sul aceitou retirar imediatamente as suas forças de polícia da região fronteiriça contestada de Abyei e concordou retomar as negociações de paz sob a égide da União Africana (UA) para pôr termo às tensões com o Norte, informou a organização pan-africana.
Na sequência do primeiro sinal maior de degelo eventual das relações após diversas semanas de confrontos militares, a UA felicitou Juba por ter respondido positiva e rapidamente ao seu roteiro internacional visando pôr termo à escalada das tensões entre os dois países.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA realizou recentemente uma reunião para analisar a crise no Sudão e exortou as duas partes a trabalharem com vista a conseguir um acordo.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou que a crise entre o Sudão do Sul e o Sudão constitui uma ameaça à paz regional e internacional e preconizou uma reunião ministerial do CPS para analisar os princípios fundadores da União Africana para lhe permitir enfrentar de modo eficiente a crise na região.
"Uma ação coletiva reforçada e bem coordenada é mais do que nunca necessária", disse Ping, referindo-se à crise no Sudão e no Sudão do Sul.
Num comunicado, o presidente da Comissão da UA disse que as autoridades do Sudão do Sul aceitaram cooperar com a UA para baixar a tensão.
"O Presidente espera a aceitação formal pelo Sudão do roteiro para que medidas possam ser tomadas imediatamente para uma aplicação completa", indica a Comissão da UA num comunicado.
Ping disse que as negociações deverão retomar e que as duas partes deverão convocar as comissões conjuntas sobre segurança e a dos assuntos políticos para discutir as questões de segurança.
Os dois vizinhos trocaram recentemente hostilidades militares quando as forças do Sudão do Sul invadiram a cidade petrolífera de Heglig e acusaram o Sudão de o utilizar como uma plataforma de lançamento para ataques contra Juba.
A escalada dos combates entre as duas partes, que levou à suspensão das negociações sob a égide da União Africana em Addis Abeba, visa restabelecer um acordo sobre o futuro das regiões contestadas, como Abyei.
A questão de Abyei ainda não foi resolvida, pois ela é reivindicada pelas duas partes. Esta região possui o maior potencial de petróleo e de gás.
Por enquanto, o Sudão do Sul acusou o Sudão de proceder a bombardeamentos após a sua declaração de estado de emergência sobre Abyei, o que aumentou as tensões.
Não houve nenhuma reação imediata da UA a esta eventual recrudescência dos combates, mas a instância baseada em Addis Abeba exortou para a tomada de medidas imediatas com vista a pôr um termo às hostilidades.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/CJB/TON 1maio2012
Na sequência do primeiro sinal maior de degelo eventual das relações após diversas semanas de confrontos militares, a UA felicitou Juba por ter respondido positiva e rapidamente ao seu roteiro internacional visando pôr termo à escalada das tensões entre os dois países.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA realizou recentemente uma reunião para analisar a crise no Sudão e exortou as duas partes a trabalharem com vista a conseguir um acordo.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou que a crise entre o Sudão do Sul e o Sudão constitui uma ameaça à paz regional e internacional e preconizou uma reunião ministerial do CPS para analisar os princípios fundadores da União Africana para lhe permitir enfrentar de modo eficiente a crise na região.
"Uma ação coletiva reforçada e bem coordenada é mais do que nunca necessária", disse Ping, referindo-se à crise no Sudão e no Sudão do Sul.
Num comunicado, o presidente da Comissão da UA disse que as autoridades do Sudão do Sul aceitaram cooperar com a UA para baixar a tensão.
"O Presidente espera a aceitação formal pelo Sudão do roteiro para que medidas possam ser tomadas imediatamente para uma aplicação completa", indica a Comissão da UA num comunicado.
Ping disse que as negociações deverão retomar e que as duas partes deverão convocar as comissões conjuntas sobre segurança e a dos assuntos políticos para discutir as questões de segurança.
Os dois vizinhos trocaram recentemente hostilidades militares quando as forças do Sudão do Sul invadiram a cidade petrolífera de Heglig e acusaram o Sudão de o utilizar como uma plataforma de lançamento para ataques contra Juba.
A escalada dos combates entre as duas partes, que levou à suspensão das negociações sob a égide da União Africana em Addis Abeba, visa restabelecer um acordo sobre o futuro das regiões contestadas, como Abyei.
A questão de Abyei ainda não foi resolvida, pois ela é reivindicada pelas duas partes. Esta região possui o maior potencial de petróleo e de gás.
Por enquanto, o Sudão do Sul acusou o Sudão de proceder a bombardeamentos após a sua declaração de estado de emergência sobre Abyei, o que aumentou as tensões.
Não houve nenhuma reação imediata da UA a esta eventual recrudescência dos combates, mas a instância baseada em Addis Abeba exortou para a tomada de medidas imediatas com vista a pôr um termo às hostilidades.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/CJB/TON 1maio2012