PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão denuncia mandado de captura do TPI contra seu ministro da Defesa
Cartum, Sudão (PANA) – O Sudão declarou não estar surpreendido com o mandado de captura emitido pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, contra o seu ministro da Defesa, Abdul Rahim Mohamed Hussein, sublinhando que é um gesto com motivos políticos que busca minar um acordo de paz assinado este ano em Doha, no Qatar.
O acordo, que tinha como objetivo pôr termo à crise em Darfur, foi boicotado pelos grupos rebeldes, o Movimento de Libertação do Sudão e o Movimento para a Justiça e Igualdade.
Na sua primeira reação ao pedido de Moreno-Ocampo formulado esta sexta-feira, o Governo sudanês declarou que esta informação já foi divulgada à imprensa pela procudoria-geral nos seus movimentos febris de apoiar os movimentos rebeldes de Darfur.
A Agência Sudanesa de Notícias (SUNA) retomou sexta-feira um comunicado do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros sublinhando ser « evidente que o procurador escolheu cuidadosamente o seu momento que coincide com as vitórias obtidas pelas Forças Armadas Sudanesas contra os rebeldes, em particular no Nilo Azul e em Kordofan Sul ».
« (…) E não temos nenhuma dúvida que este momento foi escolhido para destruir as vitórias obtidas e para reforçar o moral iniciada dos rebeldes », prosseguiu o comunicado.
Moreno-Ocampo pediu sexta-feira à Câmara Preliminar do TPI para emitir um mandado de captura contra Abdul Rahim Mohamed Hussein por presumíveis crimes contra a humanidade e de guerra cometidos em Darfur entre agosto de 2003 e março de 2004.
« Este mandado deve servir os grupos rebeldes que rejeitaram o documento de paz de Doha e os que buscam instalar obstáculos a fim de obstruir a aplicação do acordo », afirmou o Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros.
O comunicado indica que o Governo sudanês sublinha que o seu sistema judicial está bem estabelecido, independente e capaz de examinar qualquer queixa que for apresentada por qualquer parte contra uma terceira pessoa.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/ FK/TON 03dez2011
O acordo, que tinha como objetivo pôr termo à crise em Darfur, foi boicotado pelos grupos rebeldes, o Movimento de Libertação do Sudão e o Movimento para a Justiça e Igualdade.
Na sua primeira reação ao pedido de Moreno-Ocampo formulado esta sexta-feira, o Governo sudanês declarou que esta informação já foi divulgada à imprensa pela procudoria-geral nos seus movimentos febris de apoiar os movimentos rebeldes de Darfur.
A Agência Sudanesa de Notícias (SUNA) retomou sexta-feira um comunicado do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros sublinhando ser « evidente que o procurador escolheu cuidadosamente o seu momento que coincide com as vitórias obtidas pelas Forças Armadas Sudanesas contra os rebeldes, em particular no Nilo Azul e em Kordofan Sul ».
« (…) E não temos nenhuma dúvida que este momento foi escolhido para destruir as vitórias obtidas e para reforçar o moral iniciada dos rebeldes », prosseguiu o comunicado.
Moreno-Ocampo pediu sexta-feira à Câmara Preliminar do TPI para emitir um mandado de captura contra Abdul Rahim Mohamed Hussein por presumíveis crimes contra a humanidade e de guerra cometidos em Darfur entre agosto de 2003 e março de 2004.
« Este mandado deve servir os grupos rebeldes que rejeitaram o documento de paz de Doha e os que buscam instalar obstáculos a fim de obstruir a aplicação do acordo », afirmou o Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros.
O comunicado indica que o Governo sudanês sublinha que o seu sistema judicial está bem estabelecido, independente e capaz de examinar qualquer queixa que for apresentada por qualquer parte contra uma terceira pessoa.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/ FK/TON 03dez2011
