PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão critica ONU por duvidar de MINUAD sobre alegações de violação coletiva em Darfur
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão critica o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, por duvidar de um relatório inicial da Missão das Nações Unidas e União Africana em Darfur (MINUAD) que desmente qualquer violação coletiva cometida por soldados sudaneses numa aldeia recôndita de Darfur (oeste do país).
"O Secretário-Geral deve abter-se de esbanjar recursos das Nações Unidas, prosseguindo uma miragem divulgada por uma estação rádio famosa pelos seus talentos de falsificação (de informações)", declarou Abdalla Azrag, porta-voz do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros, citado quarta-feira pela imprensa local.
De facto, Ban Ki-moon exortava segunda-feira o Governo sudanês a conceder à MINUAD "um acesso sem obstáculo" a Thabit, no norte de Darfur, para inquirir sobre alegações relativas a uma violação coletiva cometida por soldados sudaneses a 31 de outubro último.
Porém, no início desta semana, o Sudão declarou não aceitar uma segunda visita da MINUAD a esta zona, porque, frisou, esta última já o fez tendo concluído que não havia prova de que houve uma violação coletiva na aldeia.
Além disso, os habitantes desta aldeia estão tão zangados, devido a esta informação segundo a qual as suas mulheres foram violadas, que tudo pode acontecer se a MINUAD repuser lá os pés e, assim sendo, o Governo sudanês não está em condições de garantir a segurança do seu pessoal em Thabit, acrescentou o Governo sudanês.
"Com todo o respeito devido, pedimos ao Secretário-Geral a procurar o país onde as violações coletivas, crimes de ódio, foram cometidas", teria sugerido o porta-voz.
Na semana passada, a União Europeia, os Estados Unidos, a Noruega e organizações sudanesas advogaram um acesso sem obstáculo da MINUAD a Thabit para provar estas alegações de violação.
-0- PANA MO/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 20nov2014
"O Secretário-Geral deve abter-se de esbanjar recursos das Nações Unidas, prosseguindo uma miragem divulgada por uma estação rádio famosa pelos seus talentos de falsificação (de informações)", declarou Abdalla Azrag, porta-voz do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros, citado quarta-feira pela imprensa local.
De facto, Ban Ki-moon exortava segunda-feira o Governo sudanês a conceder à MINUAD "um acesso sem obstáculo" a Thabit, no norte de Darfur, para inquirir sobre alegações relativas a uma violação coletiva cometida por soldados sudaneses a 31 de outubro último.
Porém, no início desta semana, o Sudão declarou não aceitar uma segunda visita da MINUAD a esta zona, porque, frisou, esta última já o fez tendo concluído que não havia prova de que houve uma violação coletiva na aldeia.
Além disso, os habitantes desta aldeia estão tão zangados, devido a esta informação segundo a qual as suas mulheres foram violadas, que tudo pode acontecer se a MINUAD repuser lá os pés e, assim sendo, o Governo sudanês não está em condições de garantir a segurança do seu pessoal em Thabit, acrescentou o Governo sudanês.
"Com todo o respeito devido, pedimos ao Secretário-Geral a procurar o país onde as violações coletivas, crimes de ódio, foram cometidas", teria sugerido o porta-voz.
Na semana passada, a União Europeia, os Estados Unidos, a Noruega e organizações sudanesas advogaram um acesso sem obstáculo da MINUAD a Thabit para provar estas alegações de violação.
-0- PANA MO/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 20nov2014