Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão considera que, sem a sua retirada da lista negra dos Estados Unidos, nenhuma reforma económica é possível no seu território, anunciou a Agência de Notícias Sudanesas (SUNA).
A consideração foi feita pelo quinta-feira última em Cartum pelo presidente do Conselho Soberano do Sudão, o tenente-general Abdul-Fattah Al-Burhan, quando recebia o enviado norte-americano ao Sudão, Donald Booth, com que discutiu sobre as formas de reforçar a cooperação entre os dois países.
Booth frisou no entanto que a administração americana acha que este é um processo que levará muito tempo para se inverter.
As autoridades sudanesas e o enviado americano concordaram em trabalhar juntos para superarem as dificuldades do período de transição no Sudão, de acordo com a SUNA.
O objetivo é permitir ao Sudão alcançar a paz, reformar a economia, redigir uma Constituição e organizar finalmente eleições.
A reunião igualmente versou também sobre como os Estados Unidos poderão ajudar o Sudão a realizar as aspirações do povo sudanês, que deseja uma transformação democrática e um período de transição bem-sucedido.
O Sudão permanece na lista de Estados que Washington considera como patrocinadores do terrorismo internacional.
-0- PANA MO/RA/ASA//DIM/DD 15novembro2019