PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão acusa Israel de ataque contra complexo militar em Cartum
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão acusou Israel de ter atacado uma fábrica de armamentos em Cartum, causando a morte de duas pessoas e ferimentos graves a uma outra, e ameaçou ripostar, declarou o ministro da Informação e porta-voz do Governo, Ahmed Bilal Osman, durante uma conferência de imprensa na capital sudanesa.
"Durante os dois últimos anos, sofremos ataques que visaram civis sudaneses na região do Mar Vermelho e igualmente um outro ataque contra um grupo de civis, entre os quais sudaneses e não sudaneses e tudo indica que Israel é o autor", afirmou.
"Estamos agora certos de que este ataque flagrante foi autorizado pelo mesmo Estado de Israel. O objetivo principal é comprometer as nossas capacidades militares e em última fase enfraquecer a nossa soberania nacional", indicou, sublinhando que "reservamos o direito de responder segundo o momento e o local da nossa escolha".
Ahmed Osman disse que terça-feira, por volta da meia-noite, quatro aviões provenientes do leste do Sudão bombardearam o complexo industrial de Yarmook, situado no Estado de Cartum.
"Isto não significa que eles vinham de um país vizinho situado no Leste. Estes aviões utilizaram uma tecnologia de ponta para destruir os radares. Eles utilizaram a tecnologia de ponta que apenas existe nalguns países", declarou.
O ministro da Informação adiantou que os bombardeamentos destruíram casas situadas em redor do complexo, provocando horror e pânico entre os civis no bairro.
"Declaramos que este complexo não produz armas proibidas e que não é ilegal", afirmou o ministro, afirmando que o país levaria o caso diante da comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O porta-voz do Governo disse que o Exército sudanês está bem preparado para defender o país e rejeitou a eventualidade duma implicação do Sudão do Sul, recém-independente do Sudão.
O Conselho de Ministros do Sudão, dirigido pelo Presidente Omar El-Béchir, deverá reunir-se em sessão extraordinária para examinar a resposta apropriada a esta agressão.
-0- PANA MO/VAO/ASA/SOC/MAR/TON 25out2012
"Durante os dois últimos anos, sofremos ataques que visaram civis sudaneses na região do Mar Vermelho e igualmente um outro ataque contra um grupo de civis, entre os quais sudaneses e não sudaneses e tudo indica que Israel é o autor", afirmou.
"Estamos agora certos de que este ataque flagrante foi autorizado pelo mesmo Estado de Israel. O objetivo principal é comprometer as nossas capacidades militares e em última fase enfraquecer a nossa soberania nacional", indicou, sublinhando que "reservamos o direito de responder segundo o momento e o local da nossa escolha".
Ahmed Osman disse que terça-feira, por volta da meia-noite, quatro aviões provenientes do leste do Sudão bombardearam o complexo industrial de Yarmook, situado no Estado de Cartum.
"Isto não significa que eles vinham de um país vizinho situado no Leste. Estes aviões utilizaram uma tecnologia de ponta para destruir os radares. Eles utilizaram a tecnologia de ponta que apenas existe nalguns países", declarou.
O ministro da Informação adiantou que os bombardeamentos destruíram casas situadas em redor do complexo, provocando horror e pânico entre os civis no bairro.
"Declaramos que este complexo não produz armas proibidas e que não é ilegal", afirmou o ministro, afirmando que o país levaria o caso diante da comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O porta-voz do Governo disse que o Exército sudanês está bem preparado para defender o país e rejeitou a eventualidade duma implicação do Sudão do Sul, recém-independente do Sudão.
O Conselho de Ministros do Sudão, dirigido pelo Presidente Omar El-Béchir, deverá reunir-se em sessão extraordinária para examinar a resposta apropriada a esta agressão.
-0- PANA MO/VAO/ASA/SOC/MAR/TON 25out2012
