PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudaneses do sul votam em referendo de autodeterminação
Cartum, Sudão (PANA) - O tão esperado referendo no Sudão Sul iniciou este domingo com a eventualidade de criação dum novo Estado ou da sua manutenção no seio do Sudão, o maior país de África.
Quase quatro milhões de Sul Sudaneses devem afluir durante uma semana de referendo aos três mil centros de votos, tanto no Sudão como no estrangeiro, para decidir se o novo Estado - o Sudão Sul - vai integar a União Africana (UA) enquanto Estado soberano ou consolidar o sonho dos pais fundadores da instituição pan-africana de se limitar à intangibilidade das fronteiras herdadas da coloniazação.
A vitória do « Sim » concede a independência e a soberania ao Sudão Sul, apesar de alguns verem nele uma negação do sonho da unidade dos pais fundadores de África.
O líder líbio, Muamar Kadafi, afirmou, no entanto, desde a Cimeira Afro-Árabe do ano passado em Tripoli que não existe outra escolha senão integrar os Estados Unidos de África - uma intepretação que conforta todo o mundo, pois todo o mundo ganha.
O presidente da Comissão do Referendo no Sudão Sul (ISSRC), Mohamed Ibrahim Khaklil, declarou, durante uma conferência de imprensa, que o número de eleitores inscritos é de três milhões 930 mil 916, dos quais três milhões 753 mil 815 no sul, 116 mil 860 no norte e 60 mil 241 no estrangeiro e lembrou que os resultados do referendo serão aceites se a participação exceder 60 porcento dos eleitores inscritos.
Khali declarou que os resultados do escrutínio serão proclamados um mês após o início do escrutínio, quer dizer a 15 de fevereiro, mas que o trabalho da Comissão vai prosseguir até ao fim do período de transição, duma duração de seis meses, ou seja a 9 de julho, para finalizar os procedimentos administrativos ligados ao referendo.
Os principais observadores estrangeiros do referendo, a União Africana (UA), o Centro Carter, a União Europeia (UE), a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e a Liga dos Estados Árabes (LEA), divulgaram um comunicado conjunto no qual eles saudaram o processo.
-0- PANA MO/SEG/ASA/SSB/FK/TON 9Jan2011
Quase quatro milhões de Sul Sudaneses devem afluir durante uma semana de referendo aos três mil centros de votos, tanto no Sudão como no estrangeiro, para decidir se o novo Estado - o Sudão Sul - vai integar a União Africana (UA) enquanto Estado soberano ou consolidar o sonho dos pais fundadores da instituição pan-africana de se limitar à intangibilidade das fronteiras herdadas da coloniazação.
A vitória do « Sim » concede a independência e a soberania ao Sudão Sul, apesar de alguns verem nele uma negação do sonho da unidade dos pais fundadores de África.
O líder líbio, Muamar Kadafi, afirmou, no entanto, desde a Cimeira Afro-Árabe do ano passado em Tripoli que não existe outra escolha senão integrar os Estados Unidos de África - uma intepretação que conforta todo o mundo, pois todo o mundo ganha.
O presidente da Comissão do Referendo no Sudão Sul (ISSRC), Mohamed Ibrahim Khaklil, declarou, durante uma conferência de imprensa, que o número de eleitores inscritos é de três milhões 930 mil 916, dos quais três milhões 753 mil 815 no sul, 116 mil 860 no norte e 60 mil 241 no estrangeiro e lembrou que os resultados do referendo serão aceites se a participação exceder 60 porcento dos eleitores inscritos.
Khali declarou que os resultados do escrutínio serão proclamados um mês após o início do escrutínio, quer dizer a 15 de fevereiro, mas que o trabalho da Comissão vai prosseguir até ao fim do período de transição, duma duração de seis meses, ou seja a 9 de julho, para finalizar os procedimentos administrativos ligados ao referendo.
Os principais observadores estrangeiros do referendo, a União Africana (UA), o Centro Carter, a União Europeia (UE), a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e a Liga dos Estados Árabes (LEA), divulgaram um comunicado conjunto no qual eles saudaram o processo.
-0- PANA MO/SEG/ASA/SSB/FK/TON 9Jan2011