PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Soro propõe operação militar para destituir Gbagbo
Brazzaville, Congo (PANA) – Guillaume Soro, primeiro-ministro do Governo de Alassane Dramane Ouattara, propôs em Brazzaville, no termo duma audiência com o Presidente Denis Sassou Nguesso, uma operação militar para destituir Laurent Gbagbo, que se recusa a abandonar o poder na Côte d'Ivoire, anunciou terça-feira a Presidência congolesa.
Guillaume Soro, que realiza contactos junto de alguns chefes de Estado africanos, afirmou que nenhuma opção poderá persuadir o Presidente cessante da Côte d'Ivoire a deixar o poder com calma.
« Conheço o Presidente cessante, sabemos que nada pode convencê-lo a ceder o poder pacificamente. Eis alguém que decidiu confiscar o poder e em tais circunstâncias a história ensina-nos que não há outra alternativa », disse.
Adiantou que Alassane Ouattara, considerado pela quase totalidade da comunidade internacional como o Presidente eleito da Côte d'Ivoire « disse a África que tudo vale melhor do que a guerra. Não precisamos da guerra na Côte d'Ivoire. Por isso pensamos que uma operação militar que não é a guerra, uma operação militar comando contra Gbagbo, resolveria o problema na Côte d'Ivoire. Abordámos disso com a CEDEAO », declarou.
« O povo ivoiriense elegeu o seu Presidente com uma taxa de participação de 84 porcento na primeira volta e 81 porcento na segunda volta. Infelizmente, como se constata, alguém que foi batido nas eleições decidiu não deixar o poder", deplorou.
"Toda África solidária deve dotar-se dos meios para permitir ao Presidente que o povo ivoiriense escolheu governar a Côte d'Ivoire porque se fracassarmos será o recuo ou o regresso às presidências para toda vida no quadro dos partidos únicos », indicou Guillaume Soro, que foi portador duma mensagem de Alassane Ouattara para Denis Sassou Nguesso.
A situação na Côte d'Ivoire estará na agenda da próxima Cimeira dos Chefes de Estado da União Africana (UA) que decorrerá de 30 e 31 de janeiro em Addis Abeba, na Etiópia.
-0- PANA MB/OG/SOC/MAR/TON 26jan2011
Guillaume Soro, que realiza contactos junto de alguns chefes de Estado africanos, afirmou que nenhuma opção poderá persuadir o Presidente cessante da Côte d'Ivoire a deixar o poder com calma.
« Conheço o Presidente cessante, sabemos que nada pode convencê-lo a ceder o poder pacificamente. Eis alguém que decidiu confiscar o poder e em tais circunstâncias a história ensina-nos que não há outra alternativa », disse.
Adiantou que Alassane Ouattara, considerado pela quase totalidade da comunidade internacional como o Presidente eleito da Côte d'Ivoire « disse a África que tudo vale melhor do que a guerra. Não precisamos da guerra na Côte d'Ivoire. Por isso pensamos que uma operação militar que não é a guerra, uma operação militar comando contra Gbagbo, resolveria o problema na Côte d'Ivoire. Abordámos disso com a CEDEAO », declarou.
« O povo ivoiriense elegeu o seu Presidente com uma taxa de participação de 84 porcento na primeira volta e 81 porcento na segunda volta. Infelizmente, como se constata, alguém que foi batido nas eleições decidiu não deixar o poder", deplorou.
"Toda África solidária deve dotar-se dos meios para permitir ao Presidente que o povo ivoiriense escolheu governar a Côte d'Ivoire porque se fracassarmos será o recuo ou o regresso às presidências para toda vida no quadro dos partidos únicos », indicou Guillaume Soro, que foi portador duma mensagem de Alassane Ouattara para Denis Sassou Nguesso.
A situação na Côte d'Ivoire estará na agenda da próxima Cimeira dos Chefes de Estado da União Africana (UA) que decorrerá de 30 e 31 de janeiro em Addis Abeba, na Etiópia.
-0- PANA MB/OG/SOC/MAR/TON 26jan2011
