PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Soldados nigerianos condenados à morte por negar combater Boko Haram
Lagos, Nigéria (PANA) - Um tribunal militar nigeriano condenou à morte por pelotão de execução, pela segunda vez desde setembro passado, 54 soldados por se terem recusado a combater o grupo terrorista islamita Boko Haram, noticiou a imprensa loca,
O tribunal sediado em Abuja, a capital, acusou os soldados de conspiração visando cometer uma rebelião.
O julgamento foi aberto em outubro passado e quatro outros soldados foram absolvidos.
Segundo a Justiça nigeriana, os soldados conspiraram a 4 de agosto de 2014 para organizar uma rebelião contra os responsáveis da 7ª Divisão, sediada em Maiduguri, no Estado de Borno (nordeste), que é o epicentro da insurreição do grupo Boko Haram.
Defendidos pelo célebre advogado Femi Falana, os soldados reclamaram a sua inocência.
Os soldados das Forças Especiais encarregues de libertar as cidades controladas pelos insurgentes recusaram-se a combater, mas não justificaram as razões.
Vários soldados que lutam contra os insurgentes do Boko Haram no nordeste da Nigéria deploraram uma potência de fogo inferior à do grupo islamita.
Os soldados condenados podem recorrer junto do Tribunal Supremo, enquanto os vereditos deverão ser confirmados pelo Chefe do Estado-Maior-Geral do Exército.
Em setembro passado, 12 soldados foram condenados à morte por rebelião igualmente em Maiduguri.
A campanha de terror levada a cabo pelo grupo Boko Haram começou em 2009 com o objetivo de criar uma República Islâmica no norte da Nigéria com maioria muçulmana.
Desde então, os insurgentes mataram mais de 13 mil pessoas, das quais mais de três mil apenas em 2014, apesar da instauração do estado de emergência nos três Estados do norte mais duramente afetados - Adamawa, Borno e Yobe.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 18dez2014
O tribunal sediado em Abuja, a capital, acusou os soldados de conspiração visando cometer uma rebelião.
O julgamento foi aberto em outubro passado e quatro outros soldados foram absolvidos.
Segundo a Justiça nigeriana, os soldados conspiraram a 4 de agosto de 2014 para organizar uma rebelião contra os responsáveis da 7ª Divisão, sediada em Maiduguri, no Estado de Borno (nordeste), que é o epicentro da insurreição do grupo Boko Haram.
Defendidos pelo célebre advogado Femi Falana, os soldados reclamaram a sua inocência.
Os soldados das Forças Especiais encarregues de libertar as cidades controladas pelos insurgentes recusaram-se a combater, mas não justificaram as razões.
Vários soldados que lutam contra os insurgentes do Boko Haram no nordeste da Nigéria deploraram uma potência de fogo inferior à do grupo islamita.
Os soldados condenados podem recorrer junto do Tribunal Supremo, enquanto os vereditos deverão ser confirmados pelo Chefe do Estado-Maior-Geral do Exército.
Em setembro passado, 12 soldados foram condenados à morte por rebelião igualmente em Maiduguri.
A campanha de terror levada a cabo pelo grupo Boko Haram começou em 2009 com o objetivo de criar uma República Islâmica no norte da Nigéria com maioria muçulmana.
Desde então, os insurgentes mataram mais de 13 mil pessoas, das quais mais de três mil apenas em 2014, apesar da instauração do estado de emergência nos três Estados do norte mais duramente afetados - Adamawa, Borno e Yobe.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 18dez2014