Abuja, Nigéria (PANA) - Um soldado nigeriano, Azunna Maduabuchi, foi condenado à morte, terça-feira em Maiduguri, no nordeste da Nigéria, por ter morto um seu colega, o tenente Babakaka Shehu Ngorgi.
Segundo um tribunal marcial do Exército, em Maiduguri, capital do Estado de Borno, no nordeste da Nigéria, que o condenou, este último é acusado de homicídio contra Ngorgim ocorrido em julho de 2020, na zona governamental local de Bama, no Estado de Borno, por a vítima se ter recusado a dar-lhe uma autorização.
Ngorgi foi um sargento-ajudante do 202.º Batalhão de Tanques do nordeste da Nigéria, palco da guerra do país contra Boko Haram/ Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP, sigla em inglês).
As tropas do 202.º Batalhão de Tanques tinham regressado à sua base em Bama, pouco depois de uma operação contra Boko Haram. Então, o soldado Maduabuchi decidiu ajustar contas com o seu comandante.
Mas, o soldado disparou oito balas da sua espingarda contra o seu chefe à queima-roupa, matando-o inediatamente.
Ngorgi, que acabava de casar antes do seu assassinato, foi enterrado a 30 de julho de 2020, em Maiduguri.
O Tribunal Marcial declarou Maduabuchi culpado do assassinato e condenou-o à prisão perpétua.
-0- PANA MON/AR/BAI/IS/DIM/DD 13 janeiro2021