PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil santomense promove conceito de eleições sem compra de consciência
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Líderes de 70 associações e Organizações não Governamentais santomenses iniciaram quarta-feira debates destinados a promover o conceito de eleições livres e democráticas sem a compra de consciência em São Tomé e Príncipe.
Numa iniciativa da Federação das Organizações não governamentais de São Tomé e Príncipe (FONG), este seminário tem lugar numa altura em que se avizinha a realização de eleições gerais no arquipélago lusófono, marcadas para 12 de outubro deste ano.
Financiada pela União Europeia (UE), a FONG pretende consciencializar o cidadão santomense sobre o papel ativo que deve exercer na escolha dos seus representantes na Assembleia e nos poderes locais e como exigir dos governantes o cumprimento das suas promessas.
A escolha de programas justos e credíveis que satisfaçam o eleitor e a sua circunscrição está entre os mecanismo que os oradores procurar elucidar aos participantes no seminário.
O padre Miguel Gomes, um dos facilitadores do evento, entende que o desenvolvimento da democracia em São Tomé e Príncipe é sempre atual, "porque no período de pré-campanha para as eleições, a sociedade civil deve estar informada para saber como exercer o seu direito".
O filósofo Olinto Daio, outro orador do seminário, considerou por seu turno que a solução para o fenómeno da compra de consciência, conhecido em São Tomé e Príncipe como "o banho", passa pelo investimento no capital humano.
No seu entender, o que está por detrás do "banho" é a falta de formação.
“Se alguém colocar um envelope em baixo da tua porta e tu tomares, pela próxima vão voltarão fazê-lo. Mas se devolveres, nunca mais o farão. Essa é a consciência que cada cidadão deve ter, devemos ser pobres com dignidade, não devemos deixar influenciar-se", rematou.
-0- PANA RMG/IZ 07ago2014
Numa iniciativa da Federação das Organizações não governamentais de São Tomé e Príncipe (FONG), este seminário tem lugar numa altura em que se avizinha a realização de eleições gerais no arquipélago lusófono, marcadas para 12 de outubro deste ano.
Financiada pela União Europeia (UE), a FONG pretende consciencializar o cidadão santomense sobre o papel ativo que deve exercer na escolha dos seus representantes na Assembleia e nos poderes locais e como exigir dos governantes o cumprimento das suas promessas.
A escolha de programas justos e credíveis que satisfaçam o eleitor e a sua circunscrição está entre os mecanismo que os oradores procurar elucidar aos participantes no seminário.
O padre Miguel Gomes, um dos facilitadores do evento, entende que o desenvolvimento da democracia em São Tomé e Príncipe é sempre atual, "porque no período de pré-campanha para as eleições, a sociedade civil deve estar informada para saber como exercer o seu direito".
O filósofo Olinto Daio, outro orador do seminário, considerou por seu turno que a solução para o fenómeno da compra de consciência, conhecido em São Tomé e Príncipe como "o banho", passa pelo investimento no capital humano.
No seu entender, o que está por detrás do "banho" é a falta de formação.
“Se alguém colocar um envelope em baixo da tua porta e tu tomares, pela próxima vão voltarão fazê-lo. Mas se devolveres, nunca mais o farão. Essa é a consciência que cada cidadão deve ter, devemos ser pobres com dignidade, não devemos deixar influenciar-se", rematou.
-0- PANA RMG/IZ 07ago2014