PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil protesta contra caução para presidenciais no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O coletivo das organizações da sociedade civil senegalesa, após exame da evolução do processo eleitoral no Senegal, exprimiu o seu desacordo total com o montante da caução para as próximas eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2012, fixado em 65 milhões de francos CFA (cerca de 130 mil dólares americanos) pelo Governo, indica um comunicado enviado domingo à PANA.
Segundo o comunicado, ao examinar o ponto relativo à caução exigida para as candidaturas às eleições presidenciais, o coletivo constatou que a caução, que se estimava em 25 milhões de francos CFA (cerca de 51 mil dólares americanos) durante as eleições presidenciais de 2007, acaba de ser elevada para 65 milhões.
Esta subida traduz, segundo a associação, um recuo democrático e não pode ser justificada pelos argumentos indicados pelo Governo.
"Está entre as prerrogativas da autoridade encarregada das eleições fixar a caução, mas ela não tem o direito de privar os Senegaleses que o desejam concorrer aos sufrágios dos seus concidadãos", frisa o coletivo.
"O primeiro nível da escolha dos candidatos às eleições presidenciais não pode ter como fundamento bases pecuniárias", indica a associação, antes de acrescentar que o montante da caução decidido é uma maneira de instituir um sufrágio censitário aos valores e aos ideais democráticos aos quais o Senegal sempre reafirmou a sua dedicação.
-0- PANA COU/TBM/IBA/MAR/TON 12set2011
Segundo o comunicado, ao examinar o ponto relativo à caução exigida para as candidaturas às eleições presidenciais, o coletivo constatou que a caução, que se estimava em 25 milhões de francos CFA (cerca de 51 mil dólares americanos) durante as eleições presidenciais de 2007, acaba de ser elevada para 65 milhões.
Esta subida traduz, segundo a associação, um recuo democrático e não pode ser justificada pelos argumentos indicados pelo Governo.
"Está entre as prerrogativas da autoridade encarregada das eleições fixar a caução, mas ela não tem o direito de privar os Senegaleses que o desejam concorrer aos sufrágios dos seus concidadãos", frisa o coletivo.
"O primeiro nível da escolha dos candidatos às eleições presidenciais não pode ter como fundamento bases pecuniárias", indica a associação, antes de acrescentar que o montante da caução decidido é uma maneira de instituir um sufrágio censitário aos valores e aos ideais democráticos aos quais o Senegal sempre reafirmou a sua dedicação.
-0- PANA COU/TBM/IBA/MAR/TON 12set2011
