PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil moçambicana convidada a convencer Renamo a pautar-se pela paz
Chókwè, Moçambique (PANA) – O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, convidou sexta-feira a sociedade civil no país a trabalhar para convencer a Renamo, o maior partido político da oposição e antigo movimento rebelde, a compreender que "o povo moçambicano quer a paz sem quaisquer condicionalismos".
Em visita de trabalho à província de Gaza, Gubuza respondia assim à mensagem da sociedade civil apresentada num comício que orientou na cidade de Chókwè, exortando o Governo a usar de toda a sua capacidade para levar a Renamo a parar com os ataques a alvos civis e militares nalgumas zonas do país, particularmente na região centro.
Segundo Guebuza, o Governo tem estado a trabalhar nesse sentido, mas, por outro lado, existem pessoas que não reconhecem esse esforço, atirando culpas ao Executivo pela presente situação.
“Eu penso que a sociedade civil vai nos ajudar a mobilizar a Renamo. Quando aparecerem (os homens armados da Renamo) vai perguntar porque é que vocês usam armas? Porquê que não querem conversar para resolver o problema?”, referiu Guebuza, vincando que, desta forma, será possível alcançar rapidamente uma solução.
No seu discurso, Guebuza criticou o facto de a Renamo condicionar a cessação dos ataques armados, para devolver o clima da paz ao país, a um acordo definitivo na mesa do diálogo.
“Os homens armados da Renamo são moçambicanos. Quando eles querem votos também vêm para aqui. Por isso, temos de ser capazes de dizer à Renamo que não deve matar-nos", realçou.
Segundo o Presidente Guebza, a Renamo não deve criar dificuldades no país, mas antes respeitar a vontade do povo” pois, insistiu Guebuza, não tem razões para condicionar a paz com a sua apetência de controlar as Forças de Defesa e Segurança.
“As Forças Armadas são do Estado. A Polícia é do Estado para defender o povo. Mas a Renamo quer essas Forças. Para quê? É justo isso? O povo é que deve dizer à Renamo para fazer o que este mesmo povo gosta”, defendeu.
Para o mais alto magistrado da nação moçambicana, a Renamo deve saber ouvir povo, respeitar a vontade do povo e optar pela paz no país, “porque todos nós almejamos a paz”.
Apesar das dificuldades criadas pelo maior partido da oposição no país, Guebuza asseverou que o seu Governo continua empenhado no diálogo e acredita que a paz em Moçambique vai ser consolidada, pois, um dia, “quando a Renamo acordar, vai compreender que este país precisa de paz”.
“Mesmo a Renamo precisa de paz. Portanto, vai participar nos processos democráticos por via da lei e não violando a lei. Nós continuaremos a dialogar com eles”, disse Guebuza.
Há várias semanas que persiste um impasse no atual diálogo político entre o Governo e a Renamo, devido a uma série de condicionalismos colocados pelo partido liderado por Afonso Dhlakama para pôr fim às hostilidades na região centro e restabelecer o clima de tranquilidade e paz em todo o país.
A Renamo, além da paridade nas Forças de Defesa e Segurança, agora também exige a participação de assessores militares estrangeiros para a fiscalização do fim das hostilidades.
-0- PANA AIM/DT/SG/IZ 23maio2014
Em visita de trabalho à província de Gaza, Gubuza respondia assim à mensagem da sociedade civil apresentada num comício que orientou na cidade de Chókwè, exortando o Governo a usar de toda a sua capacidade para levar a Renamo a parar com os ataques a alvos civis e militares nalgumas zonas do país, particularmente na região centro.
Segundo Guebuza, o Governo tem estado a trabalhar nesse sentido, mas, por outro lado, existem pessoas que não reconhecem esse esforço, atirando culpas ao Executivo pela presente situação.
“Eu penso que a sociedade civil vai nos ajudar a mobilizar a Renamo. Quando aparecerem (os homens armados da Renamo) vai perguntar porque é que vocês usam armas? Porquê que não querem conversar para resolver o problema?”, referiu Guebuza, vincando que, desta forma, será possível alcançar rapidamente uma solução.
No seu discurso, Guebuza criticou o facto de a Renamo condicionar a cessação dos ataques armados, para devolver o clima da paz ao país, a um acordo definitivo na mesa do diálogo.
“Os homens armados da Renamo são moçambicanos. Quando eles querem votos também vêm para aqui. Por isso, temos de ser capazes de dizer à Renamo que não deve matar-nos", realçou.
Segundo o Presidente Guebza, a Renamo não deve criar dificuldades no país, mas antes respeitar a vontade do povo” pois, insistiu Guebuza, não tem razões para condicionar a paz com a sua apetência de controlar as Forças de Defesa e Segurança.
“As Forças Armadas são do Estado. A Polícia é do Estado para defender o povo. Mas a Renamo quer essas Forças. Para quê? É justo isso? O povo é que deve dizer à Renamo para fazer o que este mesmo povo gosta”, defendeu.
Para o mais alto magistrado da nação moçambicana, a Renamo deve saber ouvir povo, respeitar a vontade do povo e optar pela paz no país, “porque todos nós almejamos a paz”.
Apesar das dificuldades criadas pelo maior partido da oposição no país, Guebuza asseverou que o seu Governo continua empenhado no diálogo e acredita que a paz em Moçambique vai ser consolidada, pois, um dia, “quando a Renamo acordar, vai compreender que este país precisa de paz”.
“Mesmo a Renamo precisa de paz. Portanto, vai participar nos processos democráticos por via da lei e não violando a lei. Nós continuaremos a dialogar com eles”, disse Guebuza.
Há várias semanas que persiste um impasse no atual diálogo político entre o Governo e a Renamo, devido a uma série de condicionalismos colocados pelo partido liderado por Afonso Dhlakama para pôr fim às hostilidades na região centro e restabelecer o clima de tranquilidade e paz em todo o país.
A Renamo, além da paridade nas Forças de Defesa e Segurança, agora também exige a participação de assessores militares estrangeiros para a fiscalização do fim das hostilidades.
-0- PANA AIM/DT/SG/IZ 23maio2014