PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil manifesta-se contra crise persistente na Nigéria
Lagos- Nigéria (PANA) -- Uma coligação de organizações da sociedade civil nigeriana anunciou a organização quarta-feira duma marcha de protesto em Abuja, a capital, para reclamar por uma solução definitiva para a crise de liderança persistente ao mais alto nível do Estado, causada pela doença do Presidente Umaru Yar'Adua.
Num comunicado divulgado em Lagos, a entidade organizadora, a Save Nigeria Group (SNG), indica que, para além da persistência da crise na cimeira do Estado, ela vai mobilizar os Nigerianos para reformas antes das eleições gerais de 2011.
A SNG, que tem entre os seus membros o vencedor do Prémio Nobel, Wole Soyinka, considera que este processo de reforma se tornou inevitável para restabelecer a integridade do escrutínio.
Apesar do regresso do Presidente Yar'Adua ao seu país, depois de ter passado 93 dias na Árabia Saudita para um tratamento médico, ele parece não estar suficientemente restabelecido para retomar as suas funções presidenciais.
Por conseguinte, o Vice-Presidente, Goodluck Jonathan, assume a Presidência interina, embora pareça incomodado pela presença do titular do cargo.
Os apelos são cada vez mais fortes para a destituição do Presidente, em conformidade com o Artigo 144 da Constituição a fim de que Jonathan possa substituir formalmente o Presidente e terminar o seu mandato.
Mas o Governo rejeita este projecto, o que faz recear que a situação actual poderá persistir até às eleições do próximo ano.
As manifestações do SNG contribuíram para a Assembleia Nacional adoptar uma resolução que fez de Jonathan o Presidente interino desde 9 de Fevereiro último.
Num comunicado divulgado em Lagos, a entidade organizadora, a Save Nigeria Group (SNG), indica que, para além da persistência da crise na cimeira do Estado, ela vai mobilizar os Nigerianos para reformas antes das eleições gerais de 2011.
A SNG, que tem entre os seus membros o vencedor do Prémio Nobel, Wole Soyinka, considera que este processo de reforma se tornou inevitável para restabelecer a integridade do escrutínio.
Apesar do regresso do Presidente Yar'Adua ao seu país, depois de ter passado 93 dias na Árabia Saudita para um tratamento médico, ele parece não estar suficientemente restabelecido para retomar as suas funções presidenciais.
Por conseguinte, o Vice-Presidente, Goodluck Jonathan, assume a Presidência interina, embora pareça incomodado pela presença do titular do cargo.
Os apelos são cada vez mais fortes para a destituição do Presidente, em conformidade com o Artigo 144 da Constituição a fim de que Jonathan possa substituir formalmente o Presidente e terminar o seu mandato.
Mas o Governo rejeita este projecto, o que faz recear que a situação actual poderá persistir até às eleições do próximo ano.
As manifestações do SNG contribuíram para a Assembleia Nacional adoptar uma resolução que fez de Jonathan o Presidente interino desde 9 de Fevereiro último.