PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil homenageia jornalista Norbert Zongo assassinado no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Um dia de dever de memória e de homenagens" a Norbert Zongo, jornalista de investigação, assassinado a 13 de dezembro de 1998, realiza-se esta quarta-feira no Burkina Faso, anunciaram a sociedade civil burkinabe e organizações profissionais de imprensa.
Enquanto inquiria sobre um caso que implicava François Compaoré, irmão mais novo do então Presidente Blaise Compaoré, Norbert Zongo foi encontrado morto calcinado a 13 de dezembro de 1998, com três dos seus companheiros.
Dezanove anos depois, a Justiça não foi feita durante o regime de Blaise Compaoré, que será derrubado a 31 de outubro de 2014 por uma revolta popular.
Todavia, as autoridades da transição política de 2015 relançaram o processo e um mandado de captura internacional foi lançado desde maio de 1997 contra François Compaoré, que será detido a 29 de outubro último no Aeroporto Roissy Charles De Gaulle de França, e colocado sob controlo judicial.
Segundo o Ministério burkinabe da Justiça, o seu processo de extradição é examinado esta quarta-feira, 13 de dezembro, pelas autoridades judiciais de França.
"Para além da exigência da verdade e da justiça para Norbert Zongo e os seus companheiros, o Burkina Faso deve muito mais a este ilustre combatente da liberdade e da democracia a sua obra, o seu combate. Os seus valores e os princípios, pelos quais ele se sacrificou, devem ser valorizados e transmitidos aos jovens gerações", declarou durante a conferência de imprensa, Boureima Ouédraogo, presidente dos editores da imprensa privada (SEP), um dos organizadores do "Dia de Homenagens".
Ouédraogo declarou que outras pessoas são inculpadas, "quase todas elas da guarda próxima de Blaise Compaoré".
Acrescentou que, "19 anos depois, a esperança de se pôr termo à impunidade sobre este crime renasce. Mais dia menos dia, a justiça será feita sem sombra de dúvida".
As autoridades decidiram batizar a Universidade Pública de Koudougou, a cerca de 100 quilómetros a oeste de Ouagadougou, a cidade natal do jornalista, "Universidade Norbert Zongo", indica-se.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/DD 13dez2017
Enquanto inquiria sobre um caso que implicava François Compaoré, irmão mais novo do então Presidente Blaise Compaoré, Norbert Zongo foi encontrado morto calcinado a 13 de dezembro de 1998, com três dos seus companheiros.
Dezanove anos depois, a Justiça não foi feita durante o regime de Blaise Compaoré, que será derrubado a 31 de outubro de 2014 por uma revolta popular.
Todavia, as autoridades da transição política de 2015 relançaram o processo e um mandado de captura internacional foi lançado desde maio de 1997 contra François Compaoré, que será detido a 29 de outubro último no Aeroporto Roissy Charles De Gaulle de França, e colocado sob controlo judicial.
Segundo o Ministério burkinabe da Justiça, o seu processo de extradição é examinado esta quarta-feira, 13 de dezembro, pelas autoridades judiciais de França.
"Para além da exigência da verdade e da justiça para Norbert Zongo e os seus companheiros, o Burkina Faso deve muito mais a este ilustre combatente da liberdade e da democracia a sua obra, o seu combate. Os seus valores e os princípios, pelos quais ele se sacrificou, devem ser valorizados e transmitidos aos jovens gerações", declarou durante a conferência de imprensa, Boureima Ouédraogo, presidente dos editores da imprensa privada (SEP), um dos organizadores do "Dia de Homenagens".
Ouédraogo declarou que outras pessoas são inculpadas, "quase todas elas da guarda próxima de Blaise Compaoré".
Acrescentou que, "19 anos depois, a esperança de se pôr termo à impunidade sobre este crime renasce. Mais dia menos dia, a justiça será feita sem sombra de dúvida".
As autoridades decidiram batizar a Universidade Pública de Koudougou, a cerca de 100 quilómetros a oeste de Ouagadougou, a cidade natal do jornalista, "Universidade Norbert Zongo", indica-se.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/DD 13dez2017