PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil duvida da independência de nova comissão eleitoral na Côte d'Ivoire
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - A Convenção da Sociedade Civil Ivoiriense (CSCI) exprimiu as suas preocupações sobre a composição da nova Comissão Eleitoral Independente (CEI) que considera não estar à altura de garantir uma administração eleitoral satisfatória.
Num comunicado transmitido à PANA, em Abidjan, a CSCI diz-se preocupada com a fórmula dos quatro quartos em que se baseia a composição da CEI onde os políticos representam pelo menos metade dos membros, e com a grande probabilidade de o presidente da Comissão sair dos referidos partidos, factos que "podem paralisar esta comissão na devida altura".
A CSCI receia que a independência da CEI possa vir a ser afetada pela presença de personalidades que representam os presidentes de instituições nacionais.
Congratulando-se pela presença da sociedade civil no seio da CEI, a CSCI interroga-se, entretanto, sobre a eficácia desta presença numa tal instituição amplamente dominada e controlada pelos políticos.
Para concluir, a CSCI, baseando-se na Carta Africana da Democracia, Eleições e Governação, e no Protocolo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a Democracia e Boa Governação, apela a todas as partes para a instauração duma "CEI credível e transparente com vista a eleições pacíficas".
A 9 de julho último, o Governo ratificou a nomeação de 15 representantes da Comissão Central da CEI dos 17 membros previstos. A Frente Popular Ivoiriense (FPI) e a Aliança das Forças Democráticas (AFD) ainda não designaram os seus representantes.
-0- PANA BAL/SSB/MAR/IZ 14julho2014
Num comunicado transmitido à PANA, em Abidjan, a CSCI diz-se preocupada com a fórmula dos quatro quartos em que se baseia a composição da CEI onde os políticos representam pelo menos metade dos membros, e com a grande probabilidade de o presidente da Comissão sair dos referidos partidos, factos que "podem paralisar esta comissão na devida altura".
A CSCI receia que a independência da CEI possa vir a ser afetada pela presença de personalidades que representam os presidentes de instituições nacionais.
Congratulando-se pela presença da sociedade civil no seio da CEI, a CSCI interroga-se, entretanto, sobre a eficácia desta presença numa tal instituição amplamente dominada e controlada pelos políticos.
Para concluir, a CSCI, baseando-se na Carta Africana da Democracia, Eleições e Governação, e no Protocolo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a Democracia e Boa Governação, apela a todas as partes para a instauração duma "CEI credível e transparente com vista a eleições pacíficas".
A 9 de julho último, o Governo ratificou a nomeação de 15 representantes da Comissão Central da CEI dos 17 membros previstos. A Frente Popular Ivoiriense (FPI) e a Aliança das Forças Democráticas (AFD) ainda não designaram os seus representantes.
-0- PANA BAL/SSB/MAR/IZ 14julho2014