PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil contra plano de expansão de programa nuclear na África do Sul
Joanesburgo, África do Sul (PANA) - Milhares de manifestantes da sociedade civil invadiram este sábado as artérias da cidade de Gauteng para participar numa marcha de protesto contra os planos de extensão do programa de energia nuclear da África do Sul.
Segundo um comunicado conjunto divulgado pelos organizadores, os manifestantes marcharam de Pieter Roos Park a Beyers Naude Square, onde eles entregaram um memorando à Presidência, enquanto outras manifestações de menor envergadura decorreram simultaneamente em Durban, na Cidade de Cabo e em Bantamsklip.
Membros da Earthlife Africa, da Greenpeace Africa, da Justice and Peace, e da Ceasefire instauraram uma aliança com o objetivo de exprimir "as suas preocupações sobre a segurança da energia nuclear e a ausência de transparência e de responsabilidade" em relação ao programa nuclear sul-africano.
Segundo Makoma Lekalakala, da Earthlife Africa, "o novo programa de extensão da energia nuclear no país deverá custar ao Tesouro Público 1 bilião de rand que terão repercursões nas populações sul-africanas, causando o risco duma pobreza devastadora para milhões de sul-africanos já pobres".
Enquanto vários países do mundo abandonaram a energia nuclear, desde a catástrofe nuclear de Fukushima devido ao perigo e à falta de segurança que ela representa, o Governo sul-africano aprovou um programa de extensão do seu programa nuclear, um mês apenas após o acidente no Japão e persiste que é a melhor opção para o país.
"O Governo recusa-se a ouvir as populações. Eles podem ignorar alguns, mas eles não podem manter-se indiferentes diante de milhares de pessoas. É irresponsável por parte do Governo sul-africano desejar expor as suas populações às ameaças da contaminação nuclear, como recentemente em Fukushima", declarou Ferrial Adam, responsável da campanha sobre clima e energia da Greenpeace África.
-0- PANA SEG/ASA//SSB/MAR/TON 11nov2012
Segundo um comunicado conjunto divulgado pelos organizadores, os manifestantes marcharam de Pieter Roos Park a Beyers Naude Square, onde eles entregaram um memorando à Presidência, enquanto outras manifestações de menor envergadura decorreram simultaneamente em Durban, na Cidade de Cabo e em Bantamsklip.
Membros da Earthlife Africa, da Greenpeace Africa, da Justice and Peace, e da Ceasefire instauraram uma aliança com o objetivo de exprimir "as suas preocupações sobre a segurança da energia nuclear e a ausência de transparência e de responsabilidade" em relação ao programa nuclear sul-africano.
Segundo Makoma Lekalakala, da Earthlife Africa, "o novo programa de extensão da energia nuclear no país deverá custar ao Tesouro Público 1 bilião de rand que terão repercursões nas populações sul-africanas, causando o risco duma pobreza devastadora para milhões de sul-africanos já pobres".
Enquanto vários países do mundo abandonaram a energia nuclear, desde a catástrofe nuclear de Fukushima devido ao perigo e à falta de segurança que ela representa, o Governo sul-africano aprovou um programa de extensão do seu programa nuclear, um mês apenas após o acidente no Japão e persiste que é a melhor opção para o país.
"O Governo recusa-se a ouvir as populações. Eles podem ignorar alguns, mas eles não podem manter-se indiferentes diante de milhares de pessoas. É irresponsável por parte do Governo sul-africano desejar expor as suas populações às ameaças da contaminação nuclear, como recentemente em Fukushima", declarou Ferrial Adam, responsável da campanha sobre clima e energia da Greenpeace África.
-0- PANA SEG/ASA//SSB/MAR/TON 11nov2012