PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil burkinabe exige inquérito parlamentar sobre mártires da insurreição
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A Coordenação das Organizaçôes da Sociedade Civil para a Alternância (COSCA) no Burkina Faso pediu, quinta-feira, às autoridades da transição em Ouagadougou um inquérito parlamentar sobre as circunstâncias da morte dos mártires da revolta popular que derrubou Blaise Compaoré do poder, no final de outubro passado.
O pedido foi expressamente dirigido ao presidente do Conselho Nacional da Transição (Assembleia Nacional), durante um encontro com a imprensa, em que a COSCA denunciou "a letargia do Governo" no tratamento da questão em causa.
A revolta popular de final de outubro que depôs o presidente Compaoré, após 27 anos de reinado, deixou cerca de 30 mortos e mais de 600 feridos.
Edifícios públicos, nomeadamente a Televisão Nacional e a Assembleia Nacional, foram saqueados e pilhados.
Desde então, o país passou a ser gerido por um Governo de transição liderado pelo diplomata aposentado Michel Kafando e pelo tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, da antiga Guarda Presidencial, até às eleições presidenciais e legislativas de 11 de outubro próximo.
Segundo o presidente da COSCA, Michel Rabo, se no prazo de 15 dias as novas autoridades não tomarem medidas legais para determinar todos os "crimes de sangue e económicos", a sua organização reserva-se o direito de pedir a demissão do Governo de transição.
Os membros da organização exigem, por outro lado, a afetação da Guarda do ex-Presidente, a "desmilitarização" da vida política e a extradição de Blaise Compaoré da Côte d’Ivoire, onde se refugiou desde a sua queda.
-0- PANA NDT/DIM/IZ 20março2015
O pedido foi expressamente dirigido ao presidente do Conselho Nacional da Transição (Assembleia Nacional), durante um encontro com a imprensa, em que a COSCA denunciou "a letargia do Governo" no tratamento da questão em causa.
A revolta popular de final de outubro que depôs o presidente Compaoré, após 27 anos de reinado, deixou cerca de 30 mortos e mais de 600 feridos.
Edifícios públicos, nomeadamente a Televisão Nacional e a Assembleia Nacional, foram saqueados e pilhados.
Desde então, o país passou a ser gerido por um Governo de transição liderado pelo diplomata aposentado Michel Kafando e pelo tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, da antiga Guarda Presidencial, até às eleições presidenciais e legislativas de 11 de outubro próximo.
Segundo o presidente da COSCA, Michel Rabo, se no prazo de 15 dias as novas autoridades não tomarem medidas legais para determinar todos os "crimes de sangue e económicos", a sua organização reserva-se o direito de pedir a demissão do Governo de transição.
Os membros da organização exigem, por outro lado, a afetação da Guarda do ex-Presidente, a "desmilitarização" da vida política e a extradição de Blaise Compaoré da Côte d’Ivoire, onde se refugiou desde a sua queda.
-0- PANA NDT/DIM/IZ 20março2015