PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil arbitra crise política na Guiné Conakry
Conakry, Guiné (PANA) - A Rede Oeste-Africana para a Edificação da Paz (WANEP) anunciou quinta-feira, ter tomado contato recentemente com os atores socio políticos de Guiné para os encorajar a retomarem o diálogo rompido há vários meses e "ir rapidamente" para a organização das eleições legislativas.
Durante uma reunião com a imprensa, o coordenador do WANEP, Jean Millimono, garantiu que a iniciativa da sua estrutura tem por único objetivo convencer os atores políticos a discutirem em torno duma mesa para encontrar uma solução para a crise e ir para um início dum desenvolvimento socioeconómico do país.
O WANEP reuniu-se terça e quarta-feiras últimas com representantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Guiné (CNTG), com a Aliança para a Democracia e Progressos (ADP) que reúne vários partidos de oposição e da Coligação do Povo de Guiné (RPG, no poder).
Nas suas recomendações, a organização exorta o Governo a respeitar e aplicar os textos de leis, relançar o diálogo político com vista à organização das eleições legislativas "livres, transparentes e apaziguadas dentro de melhores prazos".
Exorta igualmente o CNT a adotar uma lei orgânica sobre a atribuição, composição e funcionamento da Comissão Eleitoral Independente (CENI), cujo presidente eleito desde 2010, Loucény Camara, anunciou quarta-feira à noite no termo duma audiância com o chefe de Estado, Alpha Condé, a sua demissão, queixando-se de ser acusado por líderes políticos da oposição de ser um obstáculo à continuação do processo eleitoral.
O ministro da Administração do Território, Alassane Condé, convidou, num comunicado divulgado quarta-feira à noite, os partidos políticos a uma reunião visando esclarecer as regras no quadro da organização das manifestações populares.
Esta decisão ocorre alguns dias após a interdição notificada a partidos políticos que desejavam organizar em Conakry "uma manifestação pacífica" para denunciar "a rejeição" do Governo de organizar as eleições legislativas.
Esta interdição desembocou em detenções e lançamento de projéteis por militantes contra as forças da ordem, das quais muitos ficaram gravemente feridas.
As formações membros do coletivo dos partidos para a finalização da transição e as da ADP retiraram os seus representantes do Governo e da CENI.
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/DD 07setembro2012
Durante uma reunião com a imprensa, o coordenador do WANEP, Jean Millimono, garantiu que a iniciativa da sua estrutura tem por único objetivo convencer os atores políticos a discutirem em torno duma mesa para encontrar uma solução para a crise e ir para um início dum desenvolvimento socioeconómico do país.
O WANEP reuniu-se terça e quarta-feiras últimas com representantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Guiné (CNTG), com a Aliança para a Democracia e Progressos (ADP) que reúne vários partidos de oposição e da Coligação do Povo de Guiné (RPG, no poder).
Nas suas recomendações, a organização exorta o Governo a respeitar e aplicar os textos de leis, relançar o diálogo político com vista à organização das eleições legislativas "livres, transparentes e apaziguadas dentro de melhores prazos".
Exorta igualmente o CNT a adotar uma lei orgânica sobre a atribuição, composição e funcionamento da Comissão Eleitoral Independente (CENI), cujo presidente eleito desde 2010, Loucény Camara, anunciou quarta-feira à noite no termo duma audiância com o chefe de Estado, Alpha Condé, a sua demissão, queixando-se de ser acusado por líderes políticos da oposição de ser um obstáculo à continuação do processo eleitoral.
O ministro da Administração do Território, Alassane Condé, convidou, num comunicado divulgado quarta-feira à noite, os partidos políticos a uma reunião visando esclarecer as regras no quadro da organização das manifestações populares.
Esta decisão ocorre alguns dias após a interdição notificada a partidos políticos que desejavam organizar em Conakry "uma manifestação pacífica" para denunciar "a rejeição" do Governo de organizar as eleições legislativas.
Esta interdição desembocou em detenções e lançamento de projéteis por militantes contra as forças da ordem, das quais muitos ficaram gravemente feridas.
As formações membros do coletivo dos partidos para a finalização da transição e as da ADP retiraram os seus representantes do Governo e da CENI.
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/DD 07setembro2012