Sociedade civil advoga anulação de dívida do Congo
Brazzaville, Congo (PANA) - A Plataforma para a Dívida e o Desenvolvimento (PF2D), organização da sociedade civil, defendeu, na quarta-feira, em Brazzaville, o perdão do passivo do Congo, indica um comunicado da referida entidade a que a PANA teve acesso em Brazzaville.
A seu ver, o perdão desta dívida estimando que permitiria ao país de libertar recursos para satisfazer as necessidades sociais, sanitárias e económicas.
Tal como o resto do mundo, o Congo enfrenta uma crise sanitária devido à pandemia de coronavírus. Há duas semanas, o país foi colocado em estado de emergência sanitária e em confinamento social nas casas para toda população, lê-se no documento.
Esta situação conduziu a uma baixa acentuada das atividades económicas, cuja consequência é a diminuição das receitas orçamentais do Estado e a perda temporária de milhares de empregos.
Para as instituições do Breton Woods, designadamente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), a PF2D sugeriu a anulação da dívida congolesa, a mobilização de recursos orientados para redes sociais e a inserção e reintegração dos jovens, lançou o coordenador da Plataforma, Samuel Ndakabala.
O PF2D prestou igualmente atenção ao rumo das Pequenas e Médias Empresas (PME) locais e de outros empresários individuais, a que o Governo tinha prometeu apoios através de um fundo nacional de solidariedade criado para o efeito.
Criticou a falta de estatísticas fiáveis no ministério responsável pelas PME suscetível de fazer com que todos os agentes económicos afetados pela crise sanitária sejam tidos em conta de forma inclusiva,
-0- PANA MB/DIM/DD 15abril2020