PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação política “está a evoluir positivamente” na Guiné-Bissau, diz Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A situação política na Guiné-Bissau “está a evoluir positivamente”, declarou sexta-feira o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.
José Maria Neves destacou a propósito a adesão do principal partido político do país, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao Pacto de Transição (PT), o que, no seu entender, "poderá contribuir para o desanuviamento da crispação político-militar e facilitar a criação de condições para a realização de eleições livres naquele país".
O PAIGC assinou, quinta-feira, em Bissau, o Pacto de Transição, instrumento que regula o período de transição no país e que o maior partido se recusava a assinar.
O Pacto foi assinado a 16 de maio do ano passado por um grupo de partidos políticos da Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do ano passado.
No entanto, o maior partido guineense, que estava no governo até ao golpe, recusou sempre participar, considerando que assinar o documento seria legitimar o golpe.
O documento estabelece a realização de eleições no prazo de um ano, aceita Serifo Nhamadjo como Presidente da República de transição, prorroga o mandato da Assembleia Nacional Popular, determina a escolha de um primeiro-ministro por consenso e diz que nem o Presidente nem o primeiro-ministro se podem candidatar às próximas eleições.
Espera-se ainda que a adesão do PAIGC e mais quatro pequenos partidos ao PT venha permitir a formação de um governo de inclusão, algo que a comunidade internacional tem exigido das autoridades que ocuparam o poder na sequência do golpe de Estado de abril do ano passado.
-0- PANA CS/IZ 18jan2013
José Maria Neves destacou a propósito a adesão do principal partido político do país, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao Pacto de Transição (PT), o que, no seu entender, "poderá contribuir para o desanuviamento da crispação político-militar e facilitar a criação de condições para a realização de eleições livres naquele país".
O PAIGC assinou, quinta-feira, em Bissau, o Pacto de Transição, instrumento que regula o período de transição no país e que o maior partido se recusava a assinar.
O Pacto foi assinado a 16 de maio do ano passado por um grupo de partidos políticos da Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do ano passado.
No entanto, o maior partido guineense, que estava no governo até ao golpe, recusou sempre participar, considerando que assinar o documento seria legitimar o golpe.
O documento estabelece a realização de eleições no prazo de um ano, aceita Serifo Nhamadjo como Presidente da República de transição, prorroga o mandato da Assembleia Nacional Popular, determina a escolha de um primeiro-ministro por consenso e diz que nem o Presidente nem o primeiro-ministro se podem candidatar às próximas eleições.
Espera-se ainda que a adesão do PAIGC e mais quatro pequenos partidos ao PT venha permitir a formação de um governo de inclusão, algo que a comunidade internacional tem exigido das autoridades que ocuparam o poder na sequência do golpe de Estado de abril do ano passado.
-0- PANA CS/IZ 18jan2013