PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação na Líbia ameaça região sahelo-sariana, diz diplomata burkinabe
Tripoli, Líbia (PANA) - A situação na Líbia é muito preocupante e representa um fator de ameaça para toda a região, nomeadamente a sahelo-sariana, alertou quarta-feira no Cairo (Egito) o ministro burkinabe dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Regional, Djibril Bassolé.
Num briefing conjunto com a imprensa com o seu homólogo egípcio, Sameh Chokri, no Cairo, no quadro da sua visita oficial, Bassolé acrescentou que todos os países em causa e as organizações regionais concordam todos com a necessidade de ajudar a Líbia a sair desta crise e restabelecer a sua estabilidade, bem como o apoio às suas instituições.
O chefe da diplomacia do Burkina Faso considerou que uma das causas da crise atual na Líbia é a deterioração da situação no norte do Mali.
Frisou que a segurança e a estabilidade só serão realizadas no continente africano através do diálogo.
Quanto ao apelo da França para uma coligação internacional a fim de intervir militarmente na Líbia, o diplomata burkinabe precisou que o seu país não está a favor desta iniciativa.
"Queremos que eles (Ocidente) nos dêem meios para resolvermos nossos problemas nós próprios, designadamente a estabilidade. No tocante ao terrorismo, é precisa a ajuda dos parceiros. Pedimos a solidariedade no confronto com o terrorismo e o extremismo, preservando ao mesmo tempo a soberania da Líbia e dos países africanos", explicou.
O ministro burkinabe considerou ainda a situação na faixa sahelo-sariana "muito frágil" e as instituições "ausentes".
A seu ver, se o Estado se demite isto deteriora mais a situação e encoraja diferentes formas de criminalidade, nomeadamente o tráfico de droga, o extremismo e o terrorismo.
Acrescentou que a situação no norte do Mali ilustra a situação no Sara, sublinhando ao mesmo tempo a necessidade de combater estes fenómenos não só com medidas de segurança, mas também trabalhando no sentido de realizar a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento.
-0- PANA BY/IS/DIM/DD 11set2014
Num briefing conjunto com a imprensa com o seu homólogo egípcio, Sameh Chokri, no Cairo, no quadro da sua visita oficial, Bassolé acrescentou que todos os países em causa e as organizações regionais concordam todos com a necessidade de ajudar a Líbia a sair desta crise e restabelecer a sua estabilidade, bem como o apoio às suas instituições.
O chefe da diplomacia do Burkina Faso considerou que uma das causas da crise atual na Líbia é a deterioração da situação no norte do Mali.
Frisou que a segurança e a estabilidade só serão realizadas no continente africano através do diálogo.
Quanto ao apelo da França para uma coligação internacional a fim de intervir militarmente na Líbia, o diplomata burkinabe precisou que o seu país não está a favor desta iniciativa.
"Queremos que eles (Ocidente) nos dêem meios para resolvermos nossos problemas nós próprios, designadamente a estabilidade. No tocante ao terrorismo, é precisa a ajuda dos parceiros. Pedimos a solidariedade no confronto com o terrorismo e o extremismo, preservando ao mesmo tempo a soberania da Líbia e dos países africanos", explicou.
O ministro burkinabe considerou ainda a situação na faixa sahelo-sariana "muito frágil" e as instituições "ausentes".
A seu ver, se o Estado se demite isto deteriora mais a situação e encoraja diferentes formas de criminalidade, nomeadamente o tráfico de droga, o extremismo e o terrorismo.
Acrescentou que a situação no norte do Mali ilustra a situação no Sara, sublinhando ao mesmo tempo a necessidade de combater estes fenómenos não só com medidas de segurança, mas também trabalhando no sentido de realizar a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento.
-0- PANA BY/IS/DIM/DD 11set2014