PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação em Madagáscar preocupa SADC, diz diplomata angolano
Dakar, Senegal (PANA) – A situação prevalecente em Madagáscar representa umas das “maiores preocupações” atuais da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), declarou o embaixador angolano na Etiópia, Arcanjo Maria do Nascimento.
Arcanjo do Nascimento, também representante permanente junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), falava em nome da presidência angolana na SADC durante a 303ª reunião do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA decorrida quinta-feira na capital etíope, Addis Abeba, sobre a crise malgaxe.
Esta situação (em Madagáscar), disse, representa um desafio para a sub-região austral de África, em que Madagáscar está inserido, tendo em conta “o compromisso assumido na área da promoção da democracia e da ordem constitucional, em conformidade com os instrumentos relevantes da UA e da própria SADC”.
O diplomata angolano recordou que a situação em Madagáscar “tem sido caraterizada por impasses na implementação dos acordos alcançados entre as partes com o apoio da comunidade internacional”.
Segundo ele, apesar das preocupações existentes, a SADC reconhece que estão a ter lugar no país "desenvolvimentos positivos" com vista à implementação do roteiro acordado para a saída da crise, nomeadamente o consenso entre as partes para a formação de um Governo de unidade.
Por isso, Arcanjo Maria do Nascimento apelou ao Conselho de Paz e Segurança da UA para continuar engajado na resolução da crise política em Madagáscar.
“Esperemos que esta reunião envie uma mensagem forte aos atores políticos de Madagáscar, recordando-os da sua responsabilidade por garantir a efetiva implementação do roteiro para a saída da crise e o retorno do país à ordem constitucional”, desejou o embaixador citado numa nota transmitida à PANA em Dakar.
O embaixador chamou igualmente a atenção do CPS da União Africana para prosseguir esforços junto de outros atores internacionais para se continuar a trabalhar no quadro do Grupo Internacional de Contacto (GIC) com vista a garantir um apoio coordenado para a resolução desta crise política iniciada em 2009.
Durante a reunião de Addis Abeba, os membros do GIC para Madagáscar louvaram os esforços levados a cabo pela SADC e pelo seu mediador na crise, o antigo chefe de Estado moçambicano Joaquim Chissano, através das suas ações para o retorno da normalidade constitucional no país.
Os membros do GIC louvaram os últimos desenvolvimentos em Madagáscar com a escolha pelas partes de um primeiro-ministro de consenso, exortando que “é necessário agora dar força a um governo de unidade e reconciliação e um Parlamento para conduzir o país à democracia com a realização de eleições, conforme estipula o roteiro acordado”.
Madagascar está oficialmente suspenso das atividades da UA depois da crise de 2009, mas os últimos desenvolvimentos, considerados “positivos”, levaram a organização continental a considerar o levantamento eventual de tal sanção.
-0- PANA IZ 09nov2011
Arcanjo do Nascimento, também representante permanente junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), falava em nome da presidência angolana na SADC durante a 303ª reunião do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA decorrida quinta-feira na capital etíope, Addis Abeba, sobre a crise malgaxe.
Esta situação (em Madagáscar), disse, representa um desafio para a sub-região austral de África, em que Madagáscar está inserido, tendo em conta “o compromisso assumido na área da promoção da democracia e da ordem constitucional, em conformidade com os instrumentos relevantes da UA e da própria SADC”.
O diplomata angolano recordou que a situação em Madagáscar “tem sido caraterizada por impasses na implementação dos acordos alcançados entre as partes com o apoio da comunidade internacional”.
Segundo ele, apesar das preocupações existentes, a SADC reconhece que estão a ter lugar no país "desenvolvimentos positivos" com vista à implementação do roteiro acordado para a saída da crise, nomeadamente o consenso entre as partes para a formação de um Governo de unidade.
Por isso, Arcanjo Maria do Nascimento apelou ao Conselho de Paz e Segurança da UA para continuar engajado na resolução da crise política em Madagáscar.
“Esperemos que esta reunião envie uma mensagem forte aos atores políticos de Madagáscar, recordando-os da sua responsabilidade por garantir a efetiva implementação do roteiro para a saída da crise e o retorno do país à ordem constitucional”, desejou o embaixador citado numa nota transmitida à PANA em Dakar.
O embaixador chamou igualmente a atenção do CPS da União Africana para prosseguir esforços junto de outros atores internacionais para se continuar a trabalhar no quadro do Grupo Internacional de Contacto (GIC) com vista a garantir um apoio coordenado para a resolução desta crise política iniciada em 2009.
Durante a reunião de Addis Abeba, os membros do GIC para Madagáscar louvaram os esforços levados a cabo pela SADC e pelo seu mediador na crise, o antigo chefe de Estado moçambicano Joaquim Chissano, através das suas ações para o retorno da normalidade constitucional no país.
Os membros do GIC louvaram os últimos desenvolvimentos em Madagáscar com a escolha pelas partes de um primeiro-ministro de consenso, exortando que “é necessário agora dar força a um governo de unidade e reconciliação e um Parlamento para conduzir o país à democracia com a realização de eleições, conforme estipula o roteiro acordado”.
Madagascar está oficialmente suspenso das atividades da UA depois da crise de 2009, mas os últimos desenvolvimentos, considerados “positivos”, levaram a organização continental a considerar o levantamento eventual de tal sanção.
-0- PANA IZ 09nov2011