PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação económica da Tunísia mais difícil que prevista, diz PM
Túnis, Tunísia (PANA) – A situação económica da Tunísia é mais difícil do que prevista e poderá tornar-se crítica se medidas urgentes para a remediar não forem tomadas, advertiu o primeiro-ministro tunisino, Mahdi Jomâa, durante a sua primeira declaração mediática desde a sua nomeação à frente do Governo, há um mês.
Jamâa falava segunda-feira à noite num com a imprensa destinado a dar esclarecimentos sobre a avaliação e o diagnóstico feitos em relação à situação política e económica do país e aos programas de trabalho do Governo.
Antes, o Estado investia cerca de quatro biliões e 300 milhões de dinares tunisinos dos quais um bilião 800 milhões destinados ao desenvolvimento, mas, há três anos, os investimentos são quase inexistentes, tornando a missão do Governo difícil pois "somos mais consumidores do que produtores", deplorou o primeiro-ministro.
Segundo Jomâa, esta situação difícil da economia se deveu igualmente ao acréscimo das despesas de subvenção do Estado.
Com efeito, em três anos, as despesas de subvenção aumentaram para atingir uma percentagem recorde de 270 porcento, enquanto a taxa de endividamento atingiu cerca de 50 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), lá onde a massa salarial ultrapassa 60 porcento do orçamento do Estado devido a contratações em massa realizadas no setor público.
Ao falar da política, o chefe do Governo tunisino indicou que uma das prioridades da sua equipa governamental é organizar eleições transparentes e regulares e sublinhou a necessidade para a sua equipa de criar um clima adequado para alcançar este objetivo.
Ele insistiu, neste sentido, na importância de instaurar a segurança, lutar contra o terrorismo e trabalhar para melhorar a situação económica.
Por outro lado, o chefe do Governo tunisino desmentiu formalmente as informações segundo as quais bases militares norte-americanas estão instaladas no sul da Tunísia.
Estas informações foram veiculadas na sequência da decisão dos Estados Unidos e da Tunísia de lançar um diálogo estratégico.
A Tunísia, disse, "coordena com todos os países irmãos e amigos" .
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 4março2014
Jamâa falava segunda-feira à noite num com a imprensa destinado a dar esclarecimentos sobre a avaliação e o diagnóstico feitos em relação à situação política e económica do país e aos programas de trabalho do Governo.
Antes, o Estado investia cerca de quatro biliões e 300 milhões de dinares tunisinos dos quais um bilião 800 milhões destinados ao desenvolvimento, mas, há três anos, os investimentos são quase inexistentes, tornando a missão do Governo difícil pois "somos mais consumidores do que produtores", deplorou o primeiro-ministro.
Segundo Jomâa, esta situação difícil da economia se deveu igualmente ao acréscimo das despesas de subvenção do Estado.
Com efeito, em três anos, as despesas de subvenção aumentaram para atingir uma percentagem recorde de 270 porcento, enquanto a taxa de endividamento atingiu cerca de 50 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), lá onde a massa salarial ultrapassa 60 porcento do orçamento do Estado devido a contratações em massa realizadas no setor público.
Ao falar da política, o chefe do Governo tunisino indicou que uma das prioridades da sua equipa governamental é organizar eleições transparentes e regulares e sublinhou a necessidade para a sua equipa de criar um clima adequado para alcançar este objetivo.
Ele insistiu, neste sentido, na importância de instaurar a segurança, lutar contra o terrorismo e trabalhar para melhorar a situação económica.
Por outro lado, o chefe do Governo tunisino desmentiu formalmente as informações segundo as quais bases militares norte-americanas estão instaladas no sul da Tunísia.
Estas informações foram veiculadas na sequência da decisão dos Estados Unidos e da Tunísia de lançar um diálogo estratégico.
A Tunísia, disse, "coordena com todos os países irmãos e amigos" .
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 4março2014